Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
16/06/2005 - 14h07

Brasil criou 212.450 postos de trabalho formais em maio, diz governo

Publicidade

ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília

A criação de empregos formais em maio em um número menor do que nos mês anterior não indica uma desaceleração no ritmo de expansão do emprego com carteira assinada. Essa é a avaliação do ministro Ricardo Berzoini (Trabalho).

Segundo número do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), no mês passado foram criados 212.450 novos postos de trabalho, contra 266.095 de abril e 291.822 em maio do ano passado.

O ministro, no entanto, acredita que a queda não indique uma desaceleração. "Maio do ano passado foi o melhor mês do melhor ano."

Para o ministro, é difícil superar o resultado do ano passado porque, além de ter ocorrido a consolidação da atividade exportadora, houve a retomada do mercado interno.

Neste ano, o governo espera gerar 1,5 milhão de empregos formais.
Nos primeiros cinco meses do ano, foram criados 770.767 novos postos de trabalho com carteira assinada.

"Mesmo com as restrições da política monetária [juros altos] e do câmbio, o dinamismo da economia brasileira é muito forte", avalia Berzoini.

Para ele, irá ocorrer uma queda na taxa de juros da economia, a Selic --que ontem foi mantida em 19,75% ao ano-- até o final deste ano.

O ministro destacou ainda que a criação de vagas no acumulado dos últimos 12 meses (1,467 milhão) apresenta um crescimento de 6,13%, ou seja, superior ao índice de crescimento da economia.

O desempenho foi positivo em todos os setores. Serviços criou 57.679 vagas; agricultura, 58.744, e indústria de transformação, 45.938 novos postos.

De acordo com Berzoini, no caso da indústria todos os segmentos tiveram um bom desempenho no mês passado, com exceção dos que atuam na área de madeira e calçados. "São os dois setores que sentem mais a questão do câmbio", disse.

O setor calçadista é exportador e, em tese, quanto menos vale o dólar, pior para os exportadores, já que os produtos brasileiros ficam mais caros lá fora.

Na análise das regiões, o maior crescimento ocorreu no Sudeste, com um crescimento de 1,12% (156.286 novas vagas). O maior número de novos postos surgiu em São Paulo (87.965).

"Como destaque negativo, [está a] região do Sul do país, muito afetada, especialmente, pela estiagem no Rio Grande do Sul", disse o ministro.

O crescimento do emprego formal na região Sul do país foi de apenas 0,23% no mês passado, com um saldo positivo de 11.318 empregos com carteira assinada. O Rio Grande do Sul registrou um saldo negativo de 5.831 vagas.
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página