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20/06/2005 - 09h09

São Paulo e Rio sobem em ranking das cidades mais caras do mundo

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VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online

São Paulo subiu no ranking das cidades com maior custo de vida, segundo pesquisa da consultoria Mercer Human Resource Consulting. A cidade do Rio de Janeiro também subiu no ranking, mas a distância em relação a São Paulo aumentou.

A cidade de São Paulo ficou em 119º lugar entre as 144 cidades pesquisadas, com 66,6 pontos (contra 60,3 em 2004) enquanto o Rio ficou em 124º, com 65,4 pontos (contra 59,3 em 2004), segundo a pesquisa, que se baseou em dados coletados até março deste ano. Em 2004, São Paulo era a 128ª, enquanto o Rio era a 131ª. Ou seja, o custo de vida em ambas aumentou, mas São Paulo se tornou ainda mais cara que o Rio em relação a 2004.

São Paulo registrou custo de vida maior até que na cidade de Ottawa, no Canadá, que ficou em 122º lugar, com 66,4 pontos.

O crescimento das cidades brasileiras no ranking de custo de vida das cidades pode ser explicado pela valorização do real em relação ao dólar, que encarece bens e serviços consumidos no país em relação a outras partes do planeta.

Entre as cidades latino-americanas pesquisadas, o custo de vida mais alto foi o registrado na cidade de San Juan, em Porto Rico, que ficou em 74º lugar, com 77,7 pontos neste ano. A cidade, no entanto, caiu de posição. No ano passado, San Juan havia ficado em 65º lugar.
Ainda na América Latina, São Paulo também fica atrás de Lima, capital do Peru, que ficou na 118ª posição, com 66,9 pontos.

Buenos Aires é a terceira cidade mais barata dentre as pesquisadas, ficando em 142º lugar, com 50,3 pontos. Em ordem decrescente de classificação, as demais cidades sul-americanas mais baratas que as brasileiras foram Montevidéu (140º lugar, 53,5 pontos); Caracas (138º lugar, 54,4 pontos); Quito (137º lugar, 54,6 pontos); Bogotá (133º lugar, 58,8 pontos); e Santiago (128º lugar, 64,8 pontos).

A cidade mais barata dentre as pesquisadas, por sua vez, foi Assunção, capital do Paraguai, que ficou em 144º lugar --último no ranking--, com 40,3 pontos.

O primeiro lugar no ranking foi de novo ocupado pela cidade de Tóquio, que registrou 134,7 pontos, contra 130,7 no ano passado. Nos EUA, a cidade mais cara é Nova York, que ficou em 13º lugar, com 100 pontos, mesma pontuação do ano passado --quando, no entanto, havia ficado em 12º lugar.

Londres, a segunda cidade mais cara na pesquisa do ano passado, ficou em terceiro lugar neste ano, com 120,3 pontos. Moscou também caiu uma posição, ficando em quarto lugar neste ano, com 119 pontos.

Segundo a sócia da Mercer, Yvonne Sonsino, as grandes empresas tradicionalmente investem em países de mão-de-obra barata, mas a distância dos salários nesses países em relação aos pagos nos países desenvolvidos está diminuindo devido ao aumento no custo de vida e à qualificação da mão-de-obra.

Segundo a pesquisa, as mudanças neste ano se deveram principalmente às flutuações cambiais entre o dólar e o euro. No período da pesquisa, o euro chegou a registrar alta recorde em relação ao dólar em dezembro do ano passado, sendo cotado a US$ 1,3666.

A pesquisa da Mercer compara o custo de 200 itens em cada cidade, incluindo habitação, transporte, alimentação, vestuário, utensílios domésticos e lazer.

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