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20/06/2005
-
10h52
da Folha Online
O plano de capitalização da Varig, apresentado pela companhia aérea portuguesa TAP, terá de ser suspenso. Em nota divulgada hoje aos funcionários da TAP, o presidente da empresa, Fernando Pinto, diz que o plano terá de aguardar "os desenvolvimentos do processo interno brasileiro".
Ele se referia à decisão da Varig de entrar com pedido de recuperação judicial --mecanismo que substituiu a concordata após a entrada em vigor da Lei de Falências. A Varig terá agora 60 dias para apresentar um plano de viabilidade financeira e 180 dias para conseguir aprová-lo junto aos credores.
A TAP, no entanto, reafirma seu interesse de participação no capital da Varig.
"A TAP continua a acompanhar com a maior atenção o referido processo, já que se mantêm as razões estratégicas que a levaram a equacionar o estabelecimento de uma profunda parceria com a Varig", diz nota da companhia portuguesa.
A empresa informa ainda que "a participação da TAP foi e será sempre pautada pela defesa intransigente dos interesses da companhia e de todos os que nela trabalham".
Em entrevista ao jornal português "Diário Econômico", Pinto disse que a TAP teria de deixar as negociações com a Varig devido à decisão da empresa de recorrer à nova Lei de Falências.
O principal objetivo da nova lei é evitar, por meio da recuperação judicial, que as empresas em dificuldades, mas que têm viabilidade, caminhem para a falência.
No mês passado, a Varig havia assinado memorando de entendimentos com a TAP, para dar início a um processo de compra de 20% do capital da Varig --máximo permitido pela legislação brasileira.
Na última sexta-feira, o presidente do Conselho de Administração, David Zylbersztajn, afirmou que o tempo foi fator determinante para que a empresa aderisse ao formato da recuperação judicial.
Segundo Zilbersztajn, dificilmente a Varig voltará a ter um dono que detenha a maior parte do capital. As negociações futuras deverão buscar a pulverização do capital.
Ele afirmou também que a recuperação judicial não vai afetar a negociação da Varig com empresas dispostas a entrar na companhia, como a TAP ou com outros possíveis investidores.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o acordo Varig-TAP
TAP suspende negociação para adquirir parte da Varig
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O plano de capitalização da Varig, apresentado pela companhia aérea portuguesa TAP, terá de ser suspenso. Em nota divulgada hoje aos funcionários da TAP, o presidente da empresa, Fernando Pinto, diz que o plano terá de aguardar "os desenvolvimentos do processo interno brasileiro".
Ele se referia à decisão da Varig de entrar com pedido de recuperação judicial --mecanismo que substituiu a concordata após a entrada em vigor da Lei de Falências. A Varig terá agora 60 dias para apresentar um plano de viabilidade financeira e 180 dias para conseguir aprová-lo junto aos credores.
A TAP, no entanto, reafirma seu interesse de participação no capital da Varig.
"A TAP continua a acompanhar com a maior atenção o referido processo, já que se mantêm as razões estratégicas que a levaram a equacionar o estabelecimento de uma profunda parceria com a Varig", diz nota da companhia portuguesa.
A empresa informa ainda que "a participação da TAP foi e será sempre pautada pela defesa intransigente dos interesses da companhia e de todos os que nela trabalham".
Em entrevista ao jornal português "Diário Econômico", Pinto disse que a TAP teria de deixar as negociações com a Varig devido à decisão da empresa de recorrer à nova Lei de Falências.
O principal objetivo da nova lei é evitar, por meio da recuperação judicial, que as empresas em dificuldades, mas que têm viabilidade, caminhem para a falência.
No mês passado, a Varig havia assinado memorando de entendimentos com a TAP, para dar início a um processo de compra de 20% do capital da Varig --máximo permitido pela legislação brasileira.
Na última sexta-feira, o presidente do Conselho de Administração, David Zylbersztajn, afirmou que o tempo foi fator determinante para que a empresa aderisse ao formato da recuperação judicial.
Segundo Zilbersztajn, dificilmente a Varig voltará a ter um dono que detenha a maior parte do capital. As negociações futuras deverão buscar a pulverização do capital.
Ele afirmou também que a recuperação judicial não vai afetar a negociação da Varig com empresas dispostas a entrar na companhia, como a TAP ou com outros possíveis investidores.
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