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26/06/2005
-
15h36
da Folha Online
Onze pessoas que haviam sido detidas no Rio de Janeiro pela Polícia Federal na Operação Cevada, no último dia 15, sob suspeita de envolvimento com sonegação de impostos pela empresa Schincariol, foram libertadas beneficiadas pelo habeas corpus expedidos pela juíza de plantão da Justiça Federal, Maria de Lourdes Coutinho.
Segundo o advogado Felipe Amodeo, que representa um dos presos, o gerente da Schincariol Robson de Almeida Pinto, afirmou que seu cliente "vai prestar agora um bom e claro depoimento à autoridade policial, esclarecendo o que puder ser esclarecido, contribuindo para as investigações, na medida do possível".
Amodeo condenou o clima de tensão que vigorou nos dez dias em que o gerente da Schincariol esteve preso, "sem sequer saber se é acusado ou não é, vendo sua casa invadida à cata de papéis que não existem". Ele disse, entretanto, que, ainda, não há data prevista para o depoimento de Robson. Indicou que a iniciativa de procurar a polícia partirá de seu cliente. "Tão logo possamos sentar diante das acusações, esclarecer fatos, alinhar respostas, colecionar esclarecimentos em favor da verdade, ele mesmo vai recorrer à autoridade policial para prestar esclarecimentos, um depoimento que não pôde prestar nessa circunstância turbulenta dessa prisão apoteótica", declarou.
O advogado assegurou que seu cliente é inocente das acusações de sonegação de divisas, evasão fiscal, corrupção e lavagem de dinheiro imputadas à Schincariol pela Polícia Federal. "Dentro do que eu pude muito rapidamente conhecer e do que eu pude muito rapidamente falar com ele, enquanto se priorizava sua libertação, ele não tem nenhuma atitude que mereça reprovação penal", explicou.
Os demais suspeitos libertados no Rio de Janeiro são ligados a distribuidoras de bebidas. A operação Cevada foi iniciada há dois anos pela Polícia Federal, a partir de denúncias anônimas recebidas pela Receita Federal, além de operações efetuadas em postos fiscais.
Na megaoperação realizada pela Polícia Federal foram presas 68 pessoas em 12 Estados. Todas são suspeitas de participar de esquema de sonegação de impostos. A operação envolveu também a cervejaria Petrópolis que fabrica a cerveja Itaipava, representantes de distribuidoras de bebidas e servidores públicos.
São Paulo
Ontem, cinco donos e diretores da Schincariol foram soltos após dez dias de prisão na Superintendência da PF em São Paulo.
As dezenove pessoas que estavam presas em São Paulo foram libertadas incluindo os cinco membros da família Schincariol: os irmãos Adriano (diretor-superintendente) e Alexandre (diretor de RH), além de Gilberto (vice-presidente) e seus filhos Gilberto Júnior e José Augusto --primos de Adriano e Alexandre Schincariol.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a "Operação Cevada"
Justiça manda soltar no Rio 11 envolvidos no caso Schincariol
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Onze pessoas que haviam sido detidas no Rio de Janeiro pela Polícia Federal na Operação Cevada, no último dia 15, sob suspeita de envolvimento com sonegação de impostos pela empresa Schincariol, foram libertadas beneficiadas pelo habeas corpus expedidos pela juíza de plantão da Justiça Federal, Maria de Lourdes Coutinho.
Segundo o advogado Felipe Amodeo, que representa um dos presos, o gerente da Schincariol Robson de Almeida Pinto, afirmou que seu cliente "vai prestar agora um bom e claro depoimento à autoridade policial, esclarecendo o que puder ser esclarecido, contribuindo para as investigações, na medida do possível".
Amodeo condenou o clima de tensão que vigorou nos dez dias em que o gerente da Schincariol esteve preso, "sem sequer saber se é acusado ou não é, vendo sua casa invadida à cata de papéis que não existem". Ele disse, entretanto, que, ainda, não há data prevista para o depoimento de Robson. Indicou que a iniciativa de procurar a polícia partirá de seu cliente. "Tão logo possamos sentar diante das acusações, esclarecer fatos, alinhar respostas, colecionar esclarecimentos em favor da verdade, ele mesmo vai recorrer à autoridade policial para prestar esclarecimentos, um depoimento que não pôde prestar nessa circunstância turbulenta dessa prisão apoteótica", declarou.
O advogado assegurou que seu cliente é inocente das acusações de sonegação de divisas, evasão fiscal, corrupção e lavagem de dinheiro imputadas à Schincariol pela Polícia Federal. "Dentro do que eu pude muito rapidamente conhecer e do que eu pude muito rapidamente falar com ele, enquanto se priorizava sua libertação, ele não tem nenhuma atitude que mereça reprovação penal", explicou.
Os demais suspeitos libertados no Rio de Janeiro são ligados a distribuidoras de bebidas. A operação Cevada foi iniciada há dois anos pela Polícia Federal, a partir de denúncias anônimas recebidas pela Receita Federal, além de operações efetuadas em postos fiscais.
Na megaoperação realizada pela Polícia Federal foram presas 68 pessoas em 12 Estados. Todas são suspeitas de participar de esquema de sonegação de impostos. A operação envolveu também a cervejaria Petrópolis que fabrica a cerveja Itaipava, representantes de distribuidoras de bebidas e servidores públicos.
São Paulo
Ontem, cinco donos e diretores da Schincariol foram soltos após dez dias de prisão na Superintendência da PF em São Paulo.
As dezenove pessoas que estavam presas em São Paulo foram libertadas incluindo os cinco membros da família Schincariol: os irmãos Adriano (diretor-superintendente) e Alexandre (diretor de RH), além de Gilberto (vice-presidente) e seus filhos Gilberto Júnior e José Augusto --primos de Adriano e Alexandre Schincariol.
Com Agência Brasil
Especial
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