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30/06/2005 - 18h19

Telefone aumenta 7,27% a partir de domingo

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PATRICIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília

As tarifas de telefonia fixa da Telefônica, Telemar e Brasil Telecom ficarão 7,27% mais caras a partir deste domingo.

O aumento, que vai incidir igualmente sobre toda a cesta de serviços (habilitação, assinatura básica, pulso), foi autorizado nesta quinta pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Segundo o presidente da Anatel, Elifas do Amaral, o aumento das tarifas representará um impacto de 0,15 ponto percentual no índice oficial de inflação (IPCA).

O reajuste foi calculado com base no IGP-DI acumulado nos últimos 12 meses, que ficou em 8,36%. A partir desse índice, a agência aplicou um fator de produtividade previsto no contrato de concessão para chegar aos 7,27%.

As empresas também foram autorizadas a reajustar o valor das chamadas de longa distância nacional (DDD) em 2,94%, com base no índice de produtividade de 5%. Já as tarifas de longa distância internacional (DDI) sofrerão redução de 7,9%.

Amaral destacou, no entanto, que as empresas já praticam tarifas promocionais para DDD e DDI, menores que as autorizadas.

"Acredito que esse valor, abaixo de alguns reajustes de tarifas públicas, está perfeitamente alinhado com as políticas do governo, de aplicar o reajuste da forma mais branda possível, provocando o menor impacto para a população", disse Amaral.

Os cartões telefônicos utilizados nos orelhões terão um reajuste um pouco maior (7,37%). Amaral explicou que as tarifas dos telefones públicos não fazem parte da cesta básica de serviços locais, por isso poderia sofrer um reajuste de até 8,36% (IGP-DI), já que não incide sobre essa tarifa índice de produtividade.

Antes de praticarem as novas tarifas, as empresas deverão publicar os novos valores de cada serviço em jornais de grande circulação.

São Paulo

A Telefônica informou que as tarifas de telefonia fixa no Estado de São Paulo terão reajuste de 7,26%, que é inferior à inflação registrada nos últimos 12 meses. O IGP-DI, índice previsto nos contratos de concessão para corrigir as tarifas, atingiu 8,36% no período e o IPCA foi de 8,05%.

Com esse reajuste, a assinatura residencial mensal sobe de R$ 35,55 para R$ 38,13. A não-residencial passa de R$ 60,95 para R$ 65,38. O preço da habilitação subirá de R$ 99,95 para R$ 107,21. E o pulso, de R$ 0,13730 para R$ 0,14728.

Colaborou Fabiana Futema, em SP

Especial
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