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06/07/2005 - 16h27

Ações de elétricas desabam na Bovespa com novo ministro de Minas e Energia

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IVONE PORTES
da Folha Online

A indicação de Silas Rondeau para o Ministério de Minas e Energia desagradou o mercado, o que pode ser sentido no desempenho das ações do setor de energia elétrica.

Das dez ações com as maiores quedas no Ibovespa --principal índice da Bolsa paulista composto por 55 ações--, sete eram de elétricas nesta tarde. Às 16h08, o papel ordinário da Light caía 8,35%, seguido pelo ordinário da Tractebel, com perdas de 5,71%.

Estavam ainda entre as quedas mais expressivas do Ibovespa Eletrobrás PNB (-4,21%), Cemig ON (-4,05%), Eletrobrás ON (-4,05%), Cesp PN (-3,24%) e Transmissão Paulista PN (-3,23%). A Bovespa registrava baixa de 0,94%.

Para Rafael Quintanilha, analista da corretora Ágora Senior, o que mais preocupa o mercado é o fato de Rondeau ter assumido o ministério por indicação política do senador José Sarney (PMDB-AP).

Embora Rondeau tenha um perfil técnico, segundo analistas, há um temor no mercado de que ele se utilize de manobras políticas para a indicação de projetos.

Na avaliação de Quintanilha, a entrada do novo ministro gera apreensão em relação aos próximos passos do novo modelo de energia.

O analista citou o leilão de energia "nova" (de usinas que ainda devem ser construídas) previsto para acontecer no último trimestre do ano. "A expectativa é se eles serão bem sucedidos, pois vão definir a capacidade de crescimento e de geração de energia nova", disse.

O leilão de energia "velha" (de usinas já existentes), ocorrido no primeiro semestre deste ano, foi considerado um fracasso. Os preços fixados foram considerados inviáveis pelas geradoras, que não quiseram vender a energia. Há um temor de que a história se repita no leilão de energia nova.

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