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11/07/2005
-
15h46
da Folha Online
A oitava queda seguida na previsão de inflação para este ano elevou as expectativas de corte do juro básico no curto prazo e impulsiona os negócios no mercado acionário paulista nesta segunda-feira. Às 15h43, o Ibovespa --principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo-- subia 2,48%, para 25.029 pontos, com movimento financeiro de R$ 886 milhões.
As previsões para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE) deste ano caíram de 5,94% para 5,72%, de acordo com o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC. Como as previsões dos analistas estão mais próximas da meta ajustada do governo --de 5,1%--, crescem as apostas de corte do juro no curto prazo.
A queda na expectativa de inflação pode ser explicada pela forte desaceleração dos preços nas últimas semanas. Em junho, o IPCA registrou deflação de 0,02%, a primeira queda de preços em dois anos.
A alta no Ibovespa é puxada principalmente por ações do setor siderúrgico, que passam por uma correção depois das perdas do primeiro semestre. A ação preferencial da siderúrgica Acesita subia 7,52%. Os papéis preferenciais da Gerdau e de sua metalúrgica registravam alta, respectivamente, 6,51% e 7,08%.
As ações preferencias da Usiminas e as ordinárias da Companhia Siderúrgica Nacional avançavam, na ordem, 5,51% e 5,02%.
Já a maior alta do Ibovespa era do papel preferencial "A" da petroquímica Braskem, de 7,88%. Segundo analistas, o papel da empresa reflete a queda do preço do petróleo e o fato de o furacão Dennis não ter atingido refinarias próximas ao Golfo do México, que abastecem o mercado de gasolina dos EUA.
O dólar mantém a queda por conta dos ingressos de recursos. Há pouco, era negociado com desvalorização de 1,26%, a R$ 2,345.
A balança comercial brasileira registrou um superávit (exportações menos importações) de US$ 1,333 bilhão na segunda semana de julho (entre os dias 4 e 10), o melhor resultado obtido em uma única semana em toda a história.
No acumulado do ano, o saldo da balança está em US$ 21,384 bilhões, um crescimento de 33,25% sobre o mesmo período do ano passado.
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Bovespa sobe mais de 2% com apostas de corte do juro no curto prazo
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A oitava queda seguida na previsão de inflação para este ano elevou as expectativas de corte do juro básico no curto prazo e impulsiona os negócios no mercado acionário paulista nesta segunda-feira. Às 15h43, o Ibovespa --principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo-- subia 2,48%, para 25.029 pontos, com movimento financeiro de R$ 886 milhões.
As previsões para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE) deste ano caíram de 5,94% para 5,72%, de acordo com o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC. Como as previsões dos analistas estão mais próximas da meta ajustada do governo --de 5,1%--, crescem as apostas de corte do juro no curto prazo.
A queda na expectativa de inflação pode ser explicada pela forte desaceleração dos preços nas últimas semanas. Em junho, o IPCA registrou deflação de 0,02%, a primeira queda de preços em dois anos.
A alta no Ibovespa é puxada principalmente por ações do setor siderúrgico, que passam por uma correção depois das perdas do primeiro semestre. A ação preferencial da siderúrgica Acesita subia 7,52%. Os papéis preferenciais da Gerdau e de sua metalúrgica registravam alta, respectivamente, 6,51% e 7,08%.
As ações preferencias da Usiminas e as ordinárias da Companhia Siderúrgica Nacional avançavam, na ordem, 5,51% e 5,02%.
Já a maior alta do Ibovespa era do papel preferencial "A" da petroquímica Braskem, de 7,88%. Segundo analistas, o papel da empresa reflete a queda do preço do petróleo e o fato de o furacão Dennis não ter atingido refinarias próximas ao Golfo do México, que abastecem o mercado de gasolina dos EUA.
O dólar mantém a queda por conta dos ingressos de recursos. Há pouco, era negociado com desvalorização de 1,26%, a R$ 2,345.
A balança comercial brasileira registrou um superávit (exportações menos importações) de US$ 1,333 bilhão na segunda semana de julho (entre os dias 4 e 10), o melhor resultado obtido em uma única semana em toda a história.
No acumulado do ano, o saldo da balança está em US$ 21,384 bilhões, um crescimento de 33,25% sobre o mesmo período do ano passado.
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