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11/07/2005
-
17h35
da Folha Online
A queda na previsão de inflação para este ano elevou a expectativa em torno de um corte do juro básico (Selic) no curto prazo. Diante dessa perspectiva, a Bolsa de Valores de São Paulo iniciou a semana se recuperando e fechou em alta de 2,43%, interrompendo uma seqüência de cinco quedas.
As previsões para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE) deste ano caíram de 5,94% para 5,72%, de acordo com o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC. Como as previsões dos analistas estão mais próximas da meta ajustada do governo --de 5,1%--, cresceram as apostas de corte do juro no curto prazo. A taxa está atualmente em 19,75% ao ano
A queda na expectativa de inflação pode ser explicada pela forte desaceleração dos preços nas últimas semanas. Em junho, o IPCA registrou deflação de 0,02%, a primeira queda de preços em dois anos.
Também colaborou com o movimento da Bovespa hoje o desempenho positivo nos EUA e a queda do petróleo. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subiu 0,68%. A Bolsa eletrônica Nasdaq teve valorização de 1,07%.
O barril de petróleo para entrega em agosto, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, fechou hoje com baixa de 1,19%, cotado a US$ 58,92.
O volume financeiro negociado na Bovespa somou R$ 1,175 bilhão nesta segunda-feira.
Destaque
A maior alta do Ibovespa --principal índice da Bolsa paulista, composto por 55 ações--, foi do papel preferencial "A" da petroquímica Braskem, de 10,35%. Segundo analistas, o papel da empresa reflete a queda do preço do petróleo e o fato de o furacão Dennis não ter atingido refinarias próximas ao Golfo do México, que abastecem o mercado de gasolina dos EUA.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Bovespa
Bovespa sobe 2,43% e interrompe seqüência de 5 quedas
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A queda na previsão de inflação para este ano elevou a expectativa em torno de um corte do juro básico (Selic) no curto prazo. Diante dessa perspectiva, a Bolsa de Valores de São Paulo iniciou a semana se recuperando e fechou em alta de 2,43%, interrompendo uma seqüência de cinco quedas.
As previsões para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo, do IBGE) deste ano caíram de 5,94% para 5,72%, de acordo com o boletim Focus, divulgado semanalmente pelo BC. Como as previsões dos analistas estão mais próximas da meta ajustada do governo --de 5,1%--, cresceram as apostas de corte do juro no curto prazo. A taxa está atualmente em 19,75% ao ano
A queda na expectativa de inflação pode ser explicada pela forte desaceleração dos preços nas últimas semanas. Em junho, o IPCA registrou deflação de 0,02%, a primeira queda de preços em dois anos.
Também colaborou com o movimento da Bovespa hoje o desempenho positivo nos EUA e a queda do petróleo. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, subiu 0,68%. A Bolsa eletrônica Nasdaq teve valorização de 1,07%.
O barril de petróleo para entrega em agosto, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, fechou hoje com baixa de 1,19%, cotado a US$ 58,92.
O volume financeiro negociado na Bovespa somou R$ 1,175 bilhão nesta segunda-feira.
Destaque
A maior alta do Ibovespa --principal índice da Bolsa paulista, composto por 55 ações--, foi do papel preferencial "A" da petroquímica Braskem, de 10,35%. Segundo analistas, o papel da empresa reflete a queda do preço do petróleo e o fato de o furacão Dennis não ter atingido refinarias próximas ao Golfo do México, que abastecem o mercado de gasolina dos EUA.
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