Publicidade
Publicidade
15/07/2005
-
11h15
da Folha Online
A poderosa diretoria de comunicação e marketing do Banco do Brasil será ocupada interinamente por Paulo Rogério Caffarelli, 39. Ele ficará no lugar de Henrique Pizzolato, que entregou ontem para a instituição o seu pedido de aposentadoria.
Caffarelli, como Pizzolato, também é funcionário de carreira do BB. Ele tem 24 anos de casa. Formado em Direito, ele tem mestrado em Economia pela Universidade de Brasília.
Oficialmente, a saída de Pizzolato foi motivada pelo seu pedido de aposentadoria. Nos bastidores do BB, entretanto, sua saída já era aguardada e até desejada pelos dirigentes que integram o núcleo técnico da instituição. Ao contrário desses executivos, Pizzolato era tido como um representante da ala política --ele foi indicado para o pela ala do PT ligada ao movimento bancário.
A imagem de Pizzolato dentro do BB começou a desgastar no ano passado, quando ele foi apontado como o idealizador do patrocínio do show da dupla Zezé di Camargo e Luciano na churrascaria Porcão, em Brasília (DF). O dinheiro arrecadado no show seria revertido para a construção da nova sede do PT. Na ocasião, os diretores do BB foram acusados de improbidade administrativa.
Recentemente, Fernanda Karina Sommagio, ex-secretária do publicitário Marcos Valério, apontado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como operador do "mensalão", disse que Pizzolato fazia parte do círculo de contatos que o empresário tinha no governo.
Coincidência ou não, a saída de Pizzolato ocorreu logo depois do afastamento outros dois vice-presidentes do BB que tinham ligações com o PT: Edson Monteiro e Luiz Eduardo Franco de Abreu, respectivamente, das vice-presidências de varejo e de finanças.
No entanto, o BB descarta qualquer relação entre a crise política e o afastamento dos dois vice-presidentes. O BB informou que Monteiro também pediu para se aposentar e que Abreu alegou motivos pessoais para deixar o banco.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Henrique Pizzolato
Leia a cobertura completa sobre o "mensalão"
Cafarelli assume interinamente lugar de Pizzolato no BB
Publicidade
A poderosa diretoria de comunicação e marketing do Banco do Brasil será ocupada interinamente por Paulo Rogério Caffarelli, 39. Ele ficará no lugar de Henrique Pizzolato, que entregou ontem para a instituição o seu pedido de aposentadoria.
Caffarelli, como Pizzolato, também é funcionário de carreira do BB. Ele tem 24 anos de casa. Formado em Direito, ele tem mestrado em Economia pela Universidade de Brasília.
Oficialmente, a saída de Pizzolato foi motivada pelo seu pedido de aposentadoria. Nos bastidores do BB, entretanto, sua saída já era aguardada e até desejada pelos dirigentes que integram o núcleo técnico da instituição. Ao contrário desses executivos, Pizzolato era tido como um representante da ala política --ele foi indicado para o pela ala do PT ligada ao movimento bancário.
A imagem de Pizzolato dentro do BB começou a desgastar no ano passado, quando ele foi apontado como o idealizador do patrocínio do show da dupla Zezé di Camargo e Luciano na churrascaria Porcão, em Brasília (DF). O dinheiro arrecadado no show seria revertido para a construção da nova sede do PT. Na ocasião, os diretores do BB foram acusados de improbidade administrativa.
Recentemente, Fernanda Karina Sommagio, ex-secretária do publicitário Marcos Valério, apontado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como operador do "mensalão", disse que Pizzolato fazia parte do círculo de contatos que o empresário tinha no governo.
Coincidência ou não, a saída de Pizzolato ocorreu logo depois do afastamento outros dois vice-presidentes do BB que tinham ligações com o PT: Edson Monteiro e Luiz Eduardo Franco de Abreu, respectivamente, das vice-presidências de varejo e de finanças.
No entanto, o BB descarta qualquer relação entre a crise política e o afastamento dos dois vice-presidentes. O BB informou que Monteiro também pediu para se aposentar e que Abreu alegou motivos pessoais para deixar o banco.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice