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19/07/2005
-
15h57
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O conselho fiscal da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, começou a discutir hoje a situação de Henrique Pizzolato, que até sexta-feira presidiu o conselho deliberativo da entidade. Pizzolato se afastou da diretoria de marketing do Banco do Brasil na semana passada.
O conselho deve ouvir todos os envolvidos no episódio de saque de R$ 326,6 mil em dinheiro da conta da DNA Propaganda no Banco Rural, ocorrido em janeiro de 2004, pelo mensageiro da Luiz Eduardo Ferreira da Silva, o Duda.
O mensageiro teria levado o dinheiro --que estava dentro de um pacote-- para o apartamento de Pizzolato, no Rio de Janeiro.
O presidente do conselho fiscal da Previ, José Bernardo de Medeiros Neto, disse que a reunião iniciada hoje deverá ser longa "Deveremos conclui-la somente na quinta-feira."
O mensageiro, que já falou ao conselho fiscal, gravou na semana passada um depoimento admitindo o fato para auditores, advogados e dirigentes da Previ. Na gravação, Duda diz que foi pressionado por Pizzolato a assumir a responsabilidade pelo pacote de dinheiro.
Os conselheiros fiscais da Previ também examinarão os extratos do cartão de crédito institucional que era usado por Pizzolato.
Supeita-se que houve mau uso do dinheiro do fundo de pensão. Reportagem publicada pelo jornal "O Globo" mostrou que o cartão foi usado na compra vinhos e na assinatura do site erótico Malícia.
Por enquanto, o conselho fiscal não encontrou indícios de relação entre o saque no Banco Rural e a Previ. Mesmo assim, o conselho fiscal deve sugerir medidas de punição a Pizzolato ao conselho deliberativo --instância que tem poder de decisão.
Aos amigos, Pizzolato teria dito que pediu ao mensageiro que apanhasse um pacote na agência a pedido de uma terceira pessoa e que também teria sido enganado.
Com Folha de S.Paulo
Previ ouve mensageiro que sacou R$ 326 mil do Banco Rural
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da Folha Online
O conselho fiscal da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, começou a discutir hoje a situação de Henrique Pizzolato, que até sexta-feira presidiu o conselho deliberativo da entidade. Pizzolato se afastou da diretoria de marketing do Banco do Brasil na semana passada.
O conselho deve ouvir todos os envolvidos no episódio de saque de R$ 326,6 mil em dinheiro da conta da DNA Propaganda no Banco Rural, ocorrido em janeiro de 2004, pelo mensageiro da Luiz Eduardo Ferreira da Silva, o Duda.
O mensageiro teria levado o dinheiro --que estava dentro de um pacote-- para o apartamento de Pizzolato, no Rio de Janeiro.
O presidente do conselho fiscal da Previ, José Bernardo de Medeiros Neto, disse que a reunião iniciada hoje deverá ser longa "Deveremos conclui-la somente na quinta-feira."
O mensageiro, que já falou ao conselho fiscal, gravou na semana passada um depoimento admitindo o fato para auditores, advogados e dirigentes da Previ. Na gravação, Duda diz que foi pressionado por Pizzolato a assumir a responsabilidade pelo pacote de dinheiro.
Os conselheiros fiscais da Previ também examinarão os extratos do cartão de crédito institucional que era usado por Pizzolato.
Supeita-se que houve mau uso do dinheiro do fundo de pensão. Reportagem publicada pelo jornal "O Globo" mostrou que o cartão foi usado na compra vinhos e na assinatura do site erótico Malícia.
Por enquanto, o conselho fiscal não encontrou indícios de relação entre o saque no Banco Rural e a Previ. Mesmo assim, o conselho fiscal deve sugerir medidas de punição a Pizzolato ao conselho deliberativo --instância que tem poder de decisão.
Aos amigos, Pizzolato teria dito que pediu ao mensageiro que apanhasse um pacote na agência a pedido de uma terceira pessoa e que também teria sido enganado.
Com Folha de S.Paulo
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