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21/07/2005
-
14h21
da Folha Online
Sindicatos de policiais federais cancelaram o ato de protesto que estava previsto para acontecer hoje contra as críticas de empresários, sindicalistas, advogados e banqueiros de que a PF estaria cometendo "excessos" durante operações de combate à sonegação e lavagem de dinheiro.
A Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) havia convocado na última quarta-feira os cerca de 10 mil funcionários da PF a participar da manifestação nacional em repúdio às críticas.
Hoje, entretanto, a entidade divulgou nota em que afirma ter desistido de convocar a manifestação porque representantes de advogados de vários Estados já teriam manifestado sua discordância da Ordem do Advogados do Brasil em São Paulo, uma das principais críticas das ações PF.
Além disso, a Fenapef afirma que o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, já afirmou que não teve a intenção de afrontar os policiais federais ao defender que havia "excessos" nas operações.
"Diante dos novos fatos e para que os policiais federais não sejam acusados novamente de estarem "desviando" a atenção sobre as apurações de atos de corrupção que estão sob investigação, e tendo em vista as solicitações já mencionadas, a Federação Nacional dos Policiais Federais sugere o adiamento dos atos de protesto", diz a nota da Fenapef.
A entidade afirma ainda que os sindicatos que desejem manter as manifestações poderão fazê-lo e que voltará a discutir uma ato nacional caso identifique novos ataques a policiais.
Reação
Caso acontecesse, o ato dos policiais federais seria uma reação ao "Movimento Pela Legalidade, Contra o Arbítrio e a Corrupção", encabeçado pela Fiesp.
O movimento surgiu após as operações da PF que levaram à prisão temporária dos donos da Schincariol e da dona da butique Daslu, Eliana Tranchesi. Ambas as operações combatiam a sonegação de impostos.
Os policiais planejavam convidar associações de funcionários do Ministério Público, da Receita Federal e do Poder Judiciário para participar da manifestação.
Policiais federais cancelam protesto contra críticas de empresários
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Sindicatos de policiais federais cancelaram o ato de protesto que estava previsto para acontecer hoje contra as críticas de empresários, sindicalistas, advogados e banqueiros de que a PF estaria cometendo "excessos" durante operações de combate à sonegação e lavagem de dinheiro.
A Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais) havia convocado na última quarta-feira os cerca de 10 mil funcionários da PF a participar da manifestação nacional em repúdio às críticas.
Hoje, entretanto, a entidade divulgou nota em que afirma ter desistido de convocar a manifestação porque representantes de advogados de vários Estados já teriam manifestado sua discordância da Ordem do Advogados do Brasil em São Paulo, uma das principais críticas das ações PF.
Além disso, a Fenapef afirma que o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, já afirmou que não teve a intenção de afrontar os policiais federais ao defender que havia "excessos" nas operações.
"Diante dos novos fatos e para que os policiais federais não sejam acusados novamente de estarem "desviando" a atenção sobre as apurações de atos de corrupção que estão sob investigação, e tendo em vista as solicitações já mencionadas, a Federação Nacional dos Policiais Federais sugere o adiamento dos atos de protesto", diz a nota da Fenapef.
A entidade afirma ainda que os sindicatos que desejem manter as manifestações poderão fazê-lo e que voltará a discutir uma ato nacional caso identifique novos ataques a policiais.
Reação
Caso acontecesse, o ato dos policiais federais seria uma reação ao "Movimento Pela Legalidade, Contra o Arbítrio e a Corrupção", encabeçado pela Fiesp.
O movimento surgiu após as operações da PF que levaram à prisão temporária dos donos da Schincariol e da dona da butique Daslu, Eliana Tranchesi. Ambas as operações combatiam a sonegação de impostos.
Os policiais planejavam convidar associações de funcionários do Ministério Público, da Receita Federal e do Poder Judiciário para participar da manifestação.
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