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29/07/2005
-
13h02
IVONE PORTES
da Folha Online
Com o abrandamento da crise política, depois de um início de semana tenso, o risco-país brasileiro voltou a encostar nos 400 pontos básicos, patamar em que se encontrava há pouco mais de duas semanas.
No início desta tarde, o indicador apresentava queda de 1,71%, a 401 pontos. Na mínima do dia, chegou a bater nos 400 pontos.
Flávio Serrano, economista da Ágora Senior, avalia que os fundamentos da economia brasileira continuam sólidos e isso está contando na avaliação dos estrangeiros.
Na terça-feira (26), o risco Brasil fechou com 422 pontos, por conta da piora no quadro político, com investidores temendo novas revelações bombásticas durante o depoimento de Renilda Maria Santiago Fernandes de Souza, mulher do publicitário Marcos Valério, à CPI mista dos Correios, o que não ocorreu.
O publicitário é acusado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser um dos operadores do esquema de "mensalão".
Além disso, segundo analistas, diminuíram os ataques pessoais no caso do "mensalão" depois da divulgação da lista com os nomes dos congressistas envolvidos com o publicitário Marcos Valério.
A lista mostra que além de deputados do PL e do PT também estariam envolvidos com o publicitário parlamentares do PSDB, PMDB, PP, PDT, PFL e PTB.
Serrano ressalta ainda que a oscilação do risco-país no início da semana foi impulsionada principalmente por investidores brasileiros que estão no exterior e têm títulos do país.
Na avaliação dele, os estrangeiros fazem mais investimentos de longo prazo, enquanto os brasileiros agem no curto prazo.
"Os estrangeiros ainda estão confiantes nos fundamentos da economia do país", disse.
A taxa de risco-país é calculada pelo índice EMBI+ do banco norte-americano JP Morgan.
Indiretamente, o risco-país funciona como uma medida da confiança do mercado na capacidade do país de honrar seus compromissos externos. Quanto maior a probabilidade de calote que o mercado atribui a esse país, maior o indicador de risco. Assim, quando o indicador brasileiro sobe, ele dá uma sinalização numérica da desconfiança crescente do mercado. Quando cai, o oposto.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o risco-país do Brasil
Risco Brasil volta a encostar nos 400 pontos com menor tensão política
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da Folha Online
Com o abrandamento da crise política, depois de um início de semana tenso, o risco-país brasileiro voltou a encostar nos 400 pontos básicos, patamar em que se encontrava há pouco mais de duas semanas.
No início desta tarde, o indicador apresentava queda de 1,71%, a 401 pontos. Na mínima do dia, chegou a bater nos 400 pontos.
Flávio Serrano, economista da Ágora Senior, avalia que os fundamentos da economia brasileira continuam sólidos e isso está contando na avaliação dos estrangeiros.
Na terça-feira (26), o risco Brasil fechou com 422 pontos, por conta da piora no quadro político, com investidores temendo novas revelações bombásticas durante o depoimento de Renilda Maria Santiago Fernandes de Souza, mulher do publicitário Marcos Valério, à CPI mista dos Correios, o que não ocorreu.
O publicitário é acusado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de ser um dos operadores do esquema de "mensalão".
Além disso, segundo analistas, diminuíram os ataques pessoais no caso do "mensalão" depois da divulgação da lista com os nomes dos congressistas envolvidos com o publicitário Marcos Valério.
A lista mostra que além de deputados do PL e do PT também estariam envolvidos com o publicitário parlamentares do PSDB, PMDB, PP, PDT, PFL e PTB.
Serrano ressalta ainda que a oscilação do risco-país no início da semana foi impulsionada principalmente por investidores brasileiros que estão no exterior e têm títulos do país.
Na avaliação dele, os estrangeiros fazem mais investimentos de longo prazo, enquanto os brasileiros agem no curto prazo.
"Os estrangeiros ainda estão confiantes nos fundamentos da economia do país", disse.
A taxa de risco-país é calculada pelo índice EMBI+ do banco norte-americano JP Morgan.
Indiretamente, o risco-país funciona como uma medida da confiança do mercado na capacidade do país de honrar seus compromissos externos. Quanto maior a probabilidade de calote que o mercado atribui a esse país, maior o indicador de risco. Assim, quando o indicador brasileiro sobe, ele dá uma sinalização numérica da desconfiança crescente do mercado. Quando cai, o oposto.
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