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29/07/2005 - 17h57

Bovespa sobe 2,5% na semana e 4% no mês em meio à crise política

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da Folha Online

Com o abrandamento da crise política, a Bolsa de Valores de São Paulo encerrou a semana em alta de 2,56%, acumulando no mês valorização de 3,95% no mês, melhor desempenho desde fevereiro último.

Hoje, entretanto, o Ibovespa --principal índice da Bolsa paulista-- encerrou o pregão com baixa de 0,10%, depois de ficar a maior parte do dia positivo e subir quase 1%. O volume financeiro somou R$ 1,138 bilhão.

A alta acumulada no mês só não foi maior porque somente na última segunda-feira o índice caiu 3,39%, por conta da reação do mercado acionário diante do noticiário do final de semana anterior.

A revista "Veja" publicou que o empresário Marcos Valério chantageou o PT e ameaçou contar tudo o que sabia.

A tensão diminuiu na terça-feira, principalmente após o depoimento de Renilda Maria Santiago Fernandes de Souza --mulher de Marcos Valério--, que não fez revelações bombásticas à CPI mista dos Correios conforme o esperado.

Os analistas destacam ainda que diminuíram os ataques pessoais no caso do "mensalão" com a divulgação da lista de nomes dos congressistas envolvidos com o publicitário Marcos Valério, que vai além do PT e do PL.

De acordo com a lista, também estariam envolvidos com o publicitário parlamentares do PSDB, PMDB, PP, PDT, PFL e PTB.

Segundo um operador, o "sentimento em relação à situação política do país está mudando", principalmente com a possibilidade de integrantes da oposição estarem envolvidos com Marcos Valério.

Flávio Serrano, economista da Ágora Senior, avalia, entretanto, que a volatilidade deve prevalecer no mercado no curto prazo.

Na próxima semana, provavelmente na terça-feira, o deputado José Dirceu (ex-ministro da Casa Civil) deverá ser ouvido na Comissão de Ética da Câmara. Não está descartada também uma eventual acareação entre o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e Dirceu.

O risco-país do Brasil registrava queda de quase 2% no final do dia, a 402 pontos básicos.

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