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02/08/2005
-
09h59
da Folha Online
O ministro da Economia da Bolívia, Luis Carlos Jemio, renunciou ao cargo na noite de ontem após ser fortemente criticado pelo líder cocaleiro e candidato a presidente Evo Morales.
O presidente interino da Bolívia, Eduardo Rodríguez, ainda não escolheu o substituto de Jemio. Rodríguez assumiu há menos de dois meses de forma interina para substituir Carlos Mesa, que havia renunciado ao cargo também após fortes protestos de lideranças de oposição. A Bolívia realizará novas eleições em 4 de dezembro.
O estopim da renúncia de Jemio foram comentários feitos por ele em Washington (EUA) sobre supostas ligações entre Morales e o ditador cubano Fidel Castro e o presidente Venezuelano, Hugo Chávez.
"Considerando as reações que meus comentários nos Estados Unidos produziram no país, eu decidi submeter minha renúncia ao presidente", afirmou Jemio na noite de ontem.
"Eu lamento o jeito como meus comentários foram distorcidos (...) e provocaram um reação desnecessária dentro e fora do país", afirmou.
Jemio assumiu o cargo em novembro de 2004, indicado pelo ex-presidente Carlos Mesa, mas permaneceu no comando da economia boliviana após Eduardo Rodríguez assumir a presidência.
Morales é um dos principais líderes políticos da Bolívia. Concorreu à presidência na última eleição, perdeu, mas teve expressiva votação. Nos últimos anos, tem defendido politicas nacionalistas para a Bolívia, como a nacionalização da exploração do gás natural, uma das principais riquezas do país.
O líder cocaleiro foi figura-chave nos protestos que levaram à renúncia de Mesa e aparece como um dos principais favoritos na eleição de dezembro.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a crise na Bolívia
Ministro da Economia boliviano renuncia após críticas de cocaleiro
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O ministro da Economia da Bolívia, Luis Carlos Jemio, renunciou ao cargo na noite de ontem após ser fortemente criticado pelo líder cocaleiro e candidato a presidente Evo Morales.
O presidente interino da Bolívia, Eduardo Rodríguez, ainda não escolheu o substituto de Jemio. Rodríguez assumiu há menos de dois meses de forma interina para substituir Carlos Mesa, que havia renunciado ao cargo também após fortes protestos de lideranças de oposição. A Bolívia realizará novas eleições em 4 de dezembro.
O estopim da renúncia de Jemio foram comentários feitos por ele em Washington (EUA) sobre supostas ligações entre Morales e o ditador cubano Fidel Castro e o presidente Venezuelano, Hugo Chávez.
"Considerando as reações que meus comentários nos Estados Unidos produziram no país, eu decidi submeter minha renúncia ao presidente", afirmou Jemio na noite de ontem.
"Eu lamento o jeito como meus comentários foram distorcidos (...) e provocaram um reação desnecessária dentro e fora do país", afirmou.
Jemio assumiu o cargo em novembro de 2004, indicado pelo ex-presidente Carlos Mesa, mas permaneceu no comando da economia boliviana após Eduardo Rodríguez assumir a presidência.
Morales é um dos principais líderes políticos da Bolívia. Concorreu à presidência na última eleição, perdeu, mas teve expressiva votação. Nos últimos anos, tem defendido politicas nacionalistas para a Bolívia, como a nacionalização da exploração do gás natural, uma das principais riquezas do país.
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