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03/08/2005
-
11h58
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio de Janeiro
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta quarta-feira esperar que as afirmações do secretário norte-americano do Tesouro, John Snow, de que a aprovação do Cafta (sigla em inglês para Acordo de Livre Comércio da América Central e República Dominicana) possa acelerar o andamento da implementação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), não fiquem apenas na intenção.
"Se com um percentual tão pequeno de exportação como é o do Cafta houve tanta dificuldade de aprovação no Congresso [dos EUA], com apenas dois votos a favor na Câmara, imagino como será com a produtividade brasileira e de outros países no Mercosul", disse Amorim.
Segundo Amorim, as prioridades do Brasil neste momento são a OMC (Organização Mundial do Comércio) e os acordos com países em desenvolvimento.
O Cafta foi aprovado no final do mês passado, com apenas dois votos de diferença. O presidente dos EUA, George W. Bush, chegou a ir pessoalmente ao Congresso para incentivar a aprovação do acordo.
O ministro destacou que é preciso estabelecer um programa para colocar a Alca novamente nos trilhos. Apesar disso, ele ressalta que no momento o Brasil concentra esforços na OMC. "Sem negar a importância da Alca, nós todos estamos concentrados na OMC. Sem saber o que vai haver em matéria de subsídios agrícolas, o que vai ser eliminado, fica até difícil falar em Alca, porque fica difícil saber o que pedir." Para o ministro, o subsídio agrícola é a forma "mais escandalosa se subtrair renda dos países em desenvolvimento".
Segundo Amorim, a teia de interesses da OMC é mais complexa e o pais tem condições de obter resultados mais favoráveis do que em um acordo puramente regional.
Amorim participou hoje do seminário do Ibas (foro que une Índia, Brasil e África do Sul) sobre desenvolvimento econômico com eqüidade social.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Alca
Leia o que já foi publicado sobre o Cafta
Amorim espera que afirmações sobre Cafta e Alca não fiquem na intenção
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da Folha Online, no Rio de Janeiro
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta quarta-feira esperar que as afirmações do secretário norte-americano do Tesouro, John Snow, de que a aprovação do Cafta (sigla em inglês para Acordo de Livre Comércio da América Central e República Dominicana) possa acelerar o andamento da implementação da Alca (Área de Livre Comércio das Américas), não fiquem apenas na intenção.
"Se com um percentual tão pequeno de exportação como é o do Cafta houve tanta dificuldade de aprovação no Congresso [dos EUA], com apenas dois votos a favor na Câmara, imagino como será com a produtividade brasileira e de outros países no Mercosul", disse Amorim.
Segundo Amorim, as prioridades do Brasil neste momento são a OMC (Organização Mundial do Comércio) e os acordos com países em desenvolvimento.
O Cafta foi aprovado no final do mês passado, com apenas dois votos de diferença. O presidente dos EUA, George W. Bush, chegou a ir pessoalmente ao Congresso para incentivar a aprovação do acordo.
O ministro destacou que é preciso estabelecer um programa para colocar a Alca novamente nos trilhos. Apesar disso, ele ressalta que no momento o Brasil concentra esforços na OMC. "Sem negar a importância da Alca, nós todos estamos concentrados na OMC. Sem saber o que vai haver em matéria de subsídios agrícolas, o que vai ser eliminado, fica até difícil falar em Alca, porque fica difícil saber o que pedir." Para o ministro, o subsídio agrícola é a forma "mais escandalosa se subtrair renda dos países em desenvolvimento".
Segundo Amorim, a teia de interesses da OMC é mais complexa e o pais tem condições de obter resultados mais favoráveis do que em um acordo puramente regional.
Amorim participou hoje do seminário do Ibas (foro que une Índia, Brasil e África do Sul) sobre desenvolvimento econômico com eqüidade social.
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