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03/08/2005
-
17h34
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
A Braskem, maior empresa petroquímica da América Latina, encerrou o primeiro semestre do ano com um lucro líquido de R$ 634 milhões. Com esse desempenho, a empresa do setor petroquímico conseguiu reverter o prejuízo de R$ 292 milhões contabilizados em igual período do ano passado.
No segundo trimestre, o lucro líquido da Braskem totalizou R$ 428 milhões, contra um prejuízo de R$ 302 milhões verificado no mesmo período do ano passado.
O grupo atribuiu esse bom resultado à elevação das exportações, que atingiram US$ 509 milhões no primeiro semestre --um acréscimo de 44% na comparação com os primeiros seis meses de 2004. No segundo trimestre, a Braskem exportou US$ 248 milhões, uma expansão de 12% em relação a igual período de 2004.
Neste ano, pela primeira vez em sua história, a Braskem espera encerrar
o ano com exportações totais de US$ 1 bilhão.
Os principais mercados compradores de produtos da Braskem são: América do Norte e Central (47,4%), América do Sul (20,2%), Europa (17%), Ásia , África e Oriente Médio (15,4%).
As exportações da Braskem no segundo trimestre representaram 22% da receita líquida da companhia, que somou R$ 2,9 bilhões --um acréscimo de 5% frente a igual período de 2004.
Segundo a Braskem, o resultado do semestre também pode ser explicado pela combinação da trajetória ascendente do desempenho operacional com a redução do resultado financeiro líquido --decorrente da diminuição do endividamento líquido.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) atingiu R$ 1,3 bilhão no primeiro semestre de 2005 --10% a mais que o verificado no mesmo período de 2004. No segundo trimestre, o Ebitda registrou um recuo de 7%, totalizando R$ 570 milhões. Neste período, o preço da nafta -- principal matéria-prima utilizada pela Braskem-- alcançou seu maior valor histórico: US$ 521 por tonelada.
No decorrer do primeiro semestre, a Braskem reduziu sua dívida líquida em 19%, passando de US$ 1,5 bilhão para US$ 1,2 bilhão.
"Nos próximos anos, a nossa geração líquida de caixa deverá ser sempre significativamente superior à soma dos vencimentos da dívida e dos recursos necessários para fazer frente aos investimentos da companhia", afirma Paul Altit, vice-presidente da Braskem responsável por Finanças e Relações com Investidores.
Investimentos
Os investimentos realizados pela Braskem no primeiro semestre somaram R$ 213 milhões, de um montante de cerca de R$ 600 milhões previsto para 2005. Parte desses recursos será destinada à construção de uma planta de 350 mil toneladas anuais de polipropileno em Paulínia, por meio de uma parceria com a Petroquisa.
A Braskem também estuda investir US$ 250 milhões em uma unidade industrial com capacidade para produzir 400 mil toneladas anuais de polipropileno na Venezuela, em parceria com a CPV - Pequiven.
"A Braskem mantém com confiança e determinação seus programas de crescimento, que estão alinhados com sua estratégia de criação de valor e de fortalecimento da sua liderança de mercado", disse o presidente da empresa, José Carlos Grubisich.
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Exportação em alta ajuda Braskem a reverter prejuízo e obter lucro no semestre
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A Braskem, maior empresa petroquímica da América Latina, encerrou o primeiro semestre do ano com um lucro líquido de R$ 634 milhões. Com esse desempenho, a empresa do setor petroquímico conseguiu reverter o prejuízo de R$ 292 milhões contabilizados em igual período do ano passado.
No segundo trimestre, o lucro líquido da Braskem totalizou R$ 428 milhões, contra um prejuízo de R$ 302 milhões verificado no mesmo período do ano passado.
O grupo atribuiu esse bom resultado à elevação das exportações, que atingiram US$ 509 milhões no primeiro semestre --um acréscimo de 44% na comparação com os primeiros seis meses de 2004. No segundo trimestre, a Braskem exportou US$ 248 milhões, uma expansão de 12% em relação a igual período de 2004.
Neste ano, pela primeira vez em sua história, a Braskem espera encerrar
o ano com exportações totais de US$ 1 bilhão.
Os principais mercados compradores de produtos da Braskem são: América do Norte e Central (47,4%), América do Sul (20,2%), Europa (17%), Ásia , África e Oriente Médio (15,4%).
As exportações da Braskem no segundo trimestre representaram 22% da receita líquida da companhia, que somou R$ 2,9 bilhões --um acréscimo de 5% frente a igual período de 2004.
Segundo a Braskem, o resultado do semestre também pode ser explicado pela combinação da trajetória ascendente do desempenho operacional com a redução do resultado financeiro líquido --decorrente da diminuição do endividamento líquido.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortização e depreciação) atingiu R$ 1,3 bilhão no primeiro semestre de 2005 --10% a mais que o verificado no mesmo período de 2004. No segundo trimestre, o Ebitda registrou um recuo de 7%, totalizando R$ 570 milhões. Neste período, o preço da nafta -- principal matéria-prima utilizada pela Braskem-- alcançou seu maior valor histórico: US$ 521 por tonelada.
No decorrer do primeiro semestre, a Braskem reduziu sua dívida líquida em 19%, passando de US$ 1,5 bilhão para US$ 1,2 bilhão.
"Nos próximos anos, a nossa geração líquida de caixa deverá ser sempre significativamente superior à soma dos vencimentos da dívida e dos recursos necessários para fazer frente aos investimentos da companhia", afirma Paul Altit, vice-presidente da Braskem responsável por Finanças e Relações com Investidores.
Investimentos
Os investimentos realizados pela Braskem no primeiro semestre somaram R$ 213 milhões, de um montante de cerca de R$ 600 milhões previsto para 2005. Parte desses recursos será destinada à construção de uma planta de 350 mil toneladas anuais de polipropileno em Paulínia, por meio de uma parceria com a Petroquisa.
A Braskem também estuda investir US$ 250 milhões em uma unidade industrial com capacidade para produzir 400 mil toneladas anuais de polipropileno na Venezuela, em parceria com a CPV - Pequiven.
"A Braskem mantém com confiança e determinação seus programas de crescimento, que estão alinhados com sua estratégia de criação de valor e de fortalecimento da sua liderança de mercado", disse o presidente da empresa, José Carlos Grubisich.
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