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05/08/2005
-
21h12
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O governo não irá alterar a política de câmbio flutuante. Esse foi o recado dado pelo ministro Antonio Palocci (Fazenda) aos exportadores, que temem que uma cotação de dólar muito baixo afete seus negócios.
"O governo nunca atua para afetar a cotação da moeda. Não atuou e não atuará para tentar posicionar a moeda em algum lugar que seja ideal sob o julgamento de quem quer que seja. Nós achamos que cambio flutuante que cumpre o seu papel', disse Palocci. Ele acrescentou ainda que o governo tem 'convicção' na atual política.
O ministro lembrou o desempenho das contas externas brasileiras. No primeiro semestre, a conta de transações correntes, que representa as principais transações do país com o exterior na área comercial e na contratação de serviços e transferência de renda, teve um superávit de US$ 5,284 bilhões no semestre, um aumento de 19,7% sobre o mesmo período do ano passado.
O ministro disse ainda que o Banco Central não mudou a sua forma de atuar, e que para comprar dólares analisa as condições de mercado de forma a não acrescentar volatilidade.
Para ele, hoje o país e as empresas consideram essencial o comércio exterior e que isso inclusive ajudou na geração de empregos.
'O que está caracterizado de forma muito significativa é que a economia brasileira está dentro de um modelo que considera as exportações fundamentais para a vida do país e para a vida das empresas.'
O empresário Ivan Zurita, da Nestlé, após a reunião, disse que o governo não irá alterar a política cambial. 'O que vai influenciar sempre é o mercado.'
Especial
Leia mais sobre o câmbio flutuante
Palocci descarta intervir em câmbio para agradar exportadores
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da Folha Online, em Brasília
O governo não irá alterar a política de câmbio flutuante. Esse foi o recado dado pelo ministro Antonio Palocci (Fazenda) aos exportadores, que temem que uma cotação de dólar muito baixo afete seus negócios.
"O governo nunca atua para afetar a cotação da moeda. Não atuou e não atuará para tentar posicionar a moeda em algum lugar que seja ideal sob o julgamento de quem quer que seja. Nós achamos que cambio flutuante que cumpre o seu papel', disse Palocci. Ele acrescentou ainda que o governo tem 'convicção' na atual política.
O ministro lembrou o desempenho das contas externas brasileiras. No primeiro semestre, a conta de transações correntes, que representa as principais transações do país com o exterior na área comercial e na contratação de serviços e transferência de renda, teve um superávit de US$ 5,284 bilhões no semestre, um aumento de 19,7% sobre o mesmo período do ano passado.
O ministro disse ainda que o Banco Central não mudou a sua forma de atuar, e que para comprar dólares analisa as condições de mercado de forma a não acrescentar volatilidade.
Para ele, hoje o país e as empresas consideram essencial o comércio exterior e que isso inclusive ajudou na geração de empregos.
'O que está caracterizado de forma muito significativa é que a economia brasileira está dentro de um modelo que considera as exportações fundamentais para a vida do país e para a vida das empresas.'
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