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08/08/2005
-
16h11
VINICIUS ALBUQUERQUE
da Folha Online
O preço do petróleo registrou uma seqüência de recordes nesta segunda-feira e encerrou o dia com o maior valor já registrado em um fechamento na Bolsa Mercantil de Nova York, US$ 63,85, uma alta de 2,47%.
O preço do barril iniciou o dia sendo vendido com preço recorde, US$ 62,90. Durante o dia, o preço encostou no patamar de US$ 64.
O preço da commodity sofre pressão de um grupo de fatores, sem que seja possível dizer qual o principal responsável.
O mais recente é a notícia de que representações diplomáticas dos EUA na Arábia Saudita irão fechar suas portas nos próximos dois dias devido a uma suposta ameaça de atentados contra os prédios usados pelos americanos no país.
No mês passado, os EUA avisaram seus cidadãos na Arábia Saudita que militantes islâmicos estariam planejando ataques, e proibiram que qualquer militar de viajar ao país. O alerta foi provocado pela descoberta de armas e substâncias químicas, perto de Riad, que seriam supostamente usadas por membros da rede terrorista Al Qaeda, do saudita Osama bin Laden.
Outro fator de preocupação entre os investidores é a mudança na liderança na Arábia Saudita. Com a morte do rei Fahd na semana passada, o comando efetivo do país passa formalmente para o novo rei, Abdullah --que já vinha governando o país desde 1995, quando o rei Fahd sofreu um derrame. Os investidores temem que essa mudança de governo possa trazer instabilidades à segurança do país e mesmo eventuais mudanças na política saudita de produção e exploração de petróleo.
A Arábia Saudita é o maior produtor mundial da commodity (9,5 milhões de barris por dia) e o maior exportador, com os EUA e a China como maiores consumidores do petróleo extraído no país.
Além desses fatores, permanece no horizonte dos investidores uma eventual escassez de combustível nos EUA, devido ao temor de que as refinarias da região do golfo do México sejam afetadas por novos furacões, que forcem interrupção de atividades e, com isso, diminuição de produção. Em setembro do ano passado, o furacão Ivan fez com que diversas refinarias da região paralisassem sua produção, o que fez os preços dispararem.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre os preços do petróleo
Petróleo fecha em alta, depois de encostar nos US$ 64
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da Folha Online
O preço do petróleo registrou uma seqüência de recordes nesta segunda-feira e encerrou o dia com o maior valor já registrado em um fechamento na Bolsa Mercantil de Nova York, US$ 63,85, uma alta de 2,47%.
O preço do barril iniciou o dia sendo vendido com preço recorde, US$ 62,90. Durante o dia, o preço encostou no patamar de US$ 64.
O preço da commodity sofre pressão de um grupo de fatores, sem que seja possível dizer qual o principal responsável.
O mais recente é a notícia de que representações diplomáticas dos EUA na Arábia Saudita irão fechar suas portas nos próximos dois dias devido a uma suposta ameaça de atentados contra os prédios usados pelos americanos no país.
No mês passado, os EUA avisaram seus cidadãos na Arábia Saudita que militantes islâmicos estariam planejando ataques, e proibiram que qualquer militar de viajar ao país. O alerta foi provocado pela descoberta de armas e substâncias químicas, perto de Riad, que seriam supostamente usadas por membros da rede terrorista Al Qaeda, do saudita Osama bin Laden.
Outro fator de preocupação entre os investidores é a mudança na liderança na Arábia Saudita. Com a morte do rei Fahd na semana passada, o comando efetivo do país passa formalmente para o novo rei, Abdullah --que já vinha governando o país desde 1995, quando o rei Fahd sofreu um derrame. Os investidores temem que essa mudança de governo possa trazer instabilidades à segurança do país e mesmo eventuais mudanças na política saudita de produção e exploração de petróleo.
A Arábia Saudita é o maior produtor mundial da commodity (9,5 milhões de barris por dia) e o maior exportador, com os EUA e a China como maiores consumidores do petróleo extraído no país.
Além desses fatores, permanece no horizonte dos investidores uma eventual escassez de combustível nos EUA, devido ao temor de que as refinarias da região do golfo do México sejam afetadas por novos furacões, que forcem interrupção de atividades e, com isso, diminuição de produção. Em setembro do ano passado, o furacão Ivan fez com que diversas refinarias da região paralisassem sua produção, o que fez os preços dispararem.
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