Publicidade
Publicidade
08/08/2005
-
18h39
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
A Playboy aposta em tecnologia e diversificação de pontos de vendas de produtos ligados à empresa como receita de expansão de negócios, segundo a chefe-executiva e herdeira do grupo Playboy, Christie Hefner, que veio ao Brasil participar da comemoração dos 30 anos da edição nacional.
A estratégia não surgiu por acaso. Atualmente, TV, internet e conteúdo sem fio respondem por 50% do faturamento da empresa. A revista responde por apenas 30% do faturamento, mas tem papel emblemático. É ela que reforça a presença da marca e enfatiza o estilo de vida proposto pela Playboy.
A empresa pretende abrir sua quarta loja no Brasil. As demais unidades estão localizadas em Tóquio (Japão), Las Vegas (EUA) e Melbourne (Austrália). Serão vendidos jogos, DVDs, jóias e roupas íntimas.
As receitas do grupo Playboy somam US$ 400 milhões e as participações com as 17 empresas licenciadas ao redor do mundo geram cerca de US$ 1 bilhão.
A "Playboy" foi a primeira revista a migrar para a internet em 1994 e agora pretende manter o pioneirismo na distribuição de conteúdo sem fio. "A participação de TV, internet e wireless [conteúdo sem fio] cresce sem parar e abre novos campos nos diferentes mercados", disse Hefner. No Brasil, o público leitor poderá optar por fazer "download" de vídeos, fotos e conteúdo.
A expansão dos negócios da empresa na web com comércio eletrônico, jogos, propaganda e televisão rendeu US$ 500 milhões em vendas globais no varejo de diversos segmentos.
Segundo a executiva, a tecnologia wireless é a mais nova forma de distribuição de conteúdo de entretenimento e assim como os demais provedores, o da Playboy ainda está em processo de aprendizagem para descobrir o interesse dos leitores.
Em entrevista acompanhada do presidente do grupo Abril, Roberto Civita, a executiva destacou a relevância do mercado brasileiro: o maior da América Latina. Em termos de volume, ele equivale ao da Alemanha.
Os planos da empresa para 2006 incluem também a abertura de frentes de negócios em Las Vegas e Xangai (China), onde serão inaugurados os chamados Clubes de Entretenimento. Em Las Vegas a empresa se associará a um hotel onde já foram filmados programas de televisão como seriados, programas da MTV e, como enfatizou a executiva, onde Britney Spears se casou "por 20 segundos". O projeto em Xangai inclui um spa, clubes, restaurantes e uma loja de venda a varejo.
Edição nacional
A executiva aproveitou a visita ao Brasil para promover a nova edição da revista com a modelo Grazielli Massafera. A modelo teve a maior tiragem inicial do ano, com 700 mil exemplares. O recorde continua com a edição da Feiticeira, que vendeu 1,2 milhão de exemplares.
Civita negou que a revista tenha feito proposta para a secretária Fernanda Karina Somaggio. "Ela estava apenas tentando se promover", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a revista "Playboy"
Herdeira da Playboy diz no Brasil que revista já não é carro-chefe
Publicidade
da Folha Online, no Rio
A Playboy aposta em tecnologia e diversificação de pontos de vendas de produtos ligados à empresa como receita de expansão de negócios, segundo a chefe-executiva e herdeira do grupo Playboy, Christie Hefner, que veio ao Brasil participar da comemoração dos 30 anos da edição nacional.
A estratégia não surgiu por acaso. Atualmente, TV, internet e conteúdo sem fio respondem por 50% do faturamento da empresa. A revista responde por apenas 30% do faturamento, mas tem papel emblemático. É ela que reforça a presença da marca e enfatiza o estilo de vida proposto pela Playboy.
A empresa pretende abrir sua quarta loja no Brasil. As demais unidades estão localizadas em Tóquio (Japão), Las Vegas (EUA) e Melbourne (Austrália). Serão vendidos jogos, DVDs, jóias e roupas íntimas.
As receitas do grupo Playboy somam US$ 400 milhões e as participações com as 17 empresas licenciadas ao redor do mundo geram cerca de US$ 1 bilhão.
A "Playboy" foi a primeira revista a migrar para a internet em 1994 e agora pretende manter o pioneirismo na distribuição de conteúdo sem fio. "A participação de TV, internet e wireless [conteúdo sem fio] cresce sem parar e abre novos campos nos diferentes mercados", disse Hefner. No Brasil, o público leitor poderá optar por fazer "download" de vídeos, fotos e conteúdo.
A expansão dos negócios da empresa na web com comércio eletrônico, jogos, propaganda e televisão rendeu US$ 500 milhões em vendas globais no varejo de diversos segmentos.
Segundo a executiva, a tecnologia wireless é a mais nova forma de distribuição de conteúdo de entretenimento e assim como os demais provedores, o da Playboy ainda está em processo de aprendizagem para descobrir o interesse dos leitores.
Em entrevista acompanhada do presidente do grupo Abril, Roberto Civita, a executiva destacou a relevância do mercado brasileiro: o maior da América Latina. Em termos de volume, ele equivale ao da Alemanha.
Os planos da empresa para 2006 incluem também a abertura de frentes de negócios em Las Vegas e Xangai (China), onde serão inaugurados os chamados Clubes de Entretenimento. Em Las Vegas a empresa se associará a um hotel onde já foram filmados programas de televisão como seriados, programas da MTV e, como enfatizou a executiva, onde Britney Spears se casou "por 20 segundos". O projeto em Xangai inclui um spa, clubes, restaurantes e uma loja de venda a varejo.
Edição nacional
A executiva aproveitou a visita ao Brasil para promover a nova edição da revista com a modelo Grazielli Massafera. A modelo teve a maior tiragem inicial do ano, com 700 mil exemplares. O recorde continua com a edição da Feiticeira, que vendeu 1,2 milhão de exemplares.
Civita negou que a revista tenha feito proposta para a secretária Fernanda Karina Somaggio. "Ela estava apenas tentando se promover", afirmou.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice