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21/11/2000
-
05h47
RAPHAEL GOMIDE e SÉRGIO TORRES, da Folha de S.Paulo
O fracasso do protesto contra o leilão de privatização do Banespa ficou evidenciado na desproporção entre a quantidade de policiais militares e de manifestantes. Havia cerca de oito policiais para cada participante do ato.
Com medo de um protesto violento, a Secretaria de Segurança do Estado do Rio escalou 1.300 policiais militares para garantir a realização do leilão.
Cerca de 150 manifestantes -funcionários do banco e aposentados, principalmente- organizaram um protesto pacífico, em frente à Assembléia Legislativa do Rio, no centro.
"Não houve incidentes. Perto dos protestos contra as privatizações da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), da Vale do Rio Doce e da Telebrás, essa foi uma manifestação de religiosos", comparou o coronel da PM Hélio
Luiz Neves, que comandou a ação.
Para as lideranças da manifestação, a baixa adesão deveu-se, principalmente, ao fato de o leilão ter sido realizado em um feriado municipal -comemorou-se ontem, na cidade, o dia em homenagem a Zumbi dos Palmares. "Eles marcaram para hoje de propósito, com o objetivo de desmobilizar a classe", disse o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, José Ferreira.
Às 8h30, passados 30 minutos do horário marcado para o início da concentração, havia apenas 20 pessoas diante da principal agência carioca do Banespa, localizada na Candelária (centro). Uma hora depois, quando partiram em direção à Assembléia Legislativa, o número de manifestantes aumentara para cerca de 50.
Acompanhado por policiais equipados com cassetetes e escudos, o grupo caminhou até a Assembléia Legislativa, onde se uniu a cerca de cem outros manifestantes.
Líderes do movimento pregavam uma manifestação sem violência. "Se houver violência, que seja do lado deles, não do nosso. Não vamos aceitar provocações", pediu Antônio Carlos Vilela, diretor do sindicato e funcionário aposentado do Banespa.
Fracassa o protesto contra a privatização
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O fracasso do protesto contra o leilão de privatização do Banespa ficou evidenciado na desproporção entre a quantidade de policiais militares e de manifestantes. Havia cerca de oito policiais para cada participante do ato.
Com medo de um protesto violento, a Secretaria de Segurança do Estado do Rio escalou 1.300 policiais militares para garantir a realização do leilão.
Cerca de 150 manifestantes -funcionários do banco e aposentados, principalmente- organizaram um protesto pacífico, em frente à Assembléia Legislativa do Rio, no centro.
"Não houve incidentes. Perto dos protestos contra as privatizações da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), da Vale do Rio Doce e da Telebrás, essa foi uma manifestação de religiosos", comparou o coronel da PM Hélio
Luiz Neves, que comandou a ação.
Para as lideranças da manifestação, a baixa adesão deveu-se, principalmente, ao fato de o leilão ter sido realizado em um feriado municipal -comemorou-se ontem, na cidade, o dia em homenagem a Zumbi dos Palmares. "Eles marcaram para hoje de propósito, com o objetivo de desmobilizar a classe", disse o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, José Ferreira.
Às 8h30, passados 30 minutos do horário marcado para o início da concentração, havia apenas 20 pessoas diante da principal agência carioca do Banespa, localizada na Candelária (centro). Uma hora depois, quando partiram em direção à Assembléia Legislativa, o número de manifestantes aumentara para cerca de 50.
Acompanhado por policiais equipados com cassetetes e escudos, o grupo caminhou até a Assembléia Legislativa, onde se uniu a cerca de cem outros manifestantes.
Líderes do movimento pregavam uma manifestação sem violência. "Se houver violência, que seja do lado deles, não do nosso. Não vamos aceitar provocações", pediu Antônio Carlos Vilela, diretor do sindicato e funcionário aposentado do Banespa.
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