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15/08/2005
-
19h28
da Folha Online
As maiores centrais sindicais do país marcaram hoje um calendário de protestos contra a corrupção no governo Lula. Participarão desse protesto a Força Sindical, a CAT (Central Autônoma dos Trabalhadores), a SDS (Social Democracia Sindical) e a CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores).
A CUT, maior central do país, ainda não aderiu à mobilização. Mas a Força informou que enviou um convite para a CUT participar do ato.
"A corrupção afeta o trabalhador e a economia. Cabe a nós defendermos seus direitos e, acima de tudo, o interesse dos trabalhadores devem ser preservados", disse Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical.
Especialistas afirmam que se não tivesse corrupção, o trabalhador poderia receber o 14º ou até o 15º salário. Paulinho disse que crise também prejudica as campanhas salariais dos trabalhadores, já que algumas empresas começam a revisar seus projetos de investimentos para o país.
Para protestar contra a corrupção, as centrais vão realizar na quinta-feira uma passeata na avenida Paulista, na região central de São Paulo.
No dia 24, os delegados de 51 sindicatos de metalúrgicos do Estado de São Paulo, filiados à Força Sindical, vão protestar durante plenária da categoria para lançar a campanha salarial deste ano. Neste dia, os metalúrgicos ameaçam parar fábricas e trazer os trabalhadores para a passeata. O maior ato está previsto para 6 de setembro, na praça da Sé, no centro de São Paulo.
Cutistas
Numa outra frente, bancários de diversas partes do país participam amanhã de um ato por justiça social e mudanças na política econômica. A atividade é convocada pela Coordenação dos Movimentos Sociais, apoiada pela CUT.
A concentração ocorre a partir das 11h, em frente do Ministério da Fazenda, com presença de dirigentes sindicais de todo o Brasil.
Os bancários vão exigir a apuração de todas as denúncias de corrupção e a punição dos envolvidos. A categoria bancária também quer mudanças na política econômica, pois é baseada na manutenção das mais altas taxas de juros do mundo, que favorece apenas aos bancos e os setores que especulam em detrimento do crescimento econômico e da redistribuição de renda.
Será entregue, ainda, documento ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci, solicitando o fim do processo de privatização dos bancos federalizados, em especial, a imediata suspensão do processo de privatização do Banco do Estado do Ceará, BEC, marcado para 15 de setembro.
"Denunciaremos à sociedade os altos lucros dos bancos, a cobrança extorsiva das tarifas, que cobrem o total das folhas de pagamentos, e taxas aplicadas aos empréstimos, cheque especial, cartão de crédito, que ultrapassam os 10% ao mês", destaca o presidente da CNB-CUT, Vagner Freitas.
Os bancários querem também posicionamento da Fazenda sobre o documento encaminhado pela CUT que propõe a ampliação do CMN (Conselho Monetário Nacional).
Vão denunciar ainda as resoluções do Banco Central que desregulamentam o trabalho bancário e permitem, por exemplo, a criação dos correspondentes bancários.
Especial
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Centrais sindicais marcam calendário de protestos contra a corrupção
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As maiores centrais sindicais do país marcaram hoje um calendário de protestos contra a corrupção no governo Lula. Participarão desse protesto a Força Sindical, a CAT (Central Autônoma dos Trabalhadores), a SDS (Social Democracia Sindical) e a CGT (Confederação Geral dos Trabalhadores).
A CUT, maior central do país, ainda não aderiu à mobilização. Mas a Força informou que enviou um convite para a CUT participar do ato.
"A corrupção afeta o trabalhador e a economia. Cabe a nós defendermos seus direitos e, acima de tudo, o interesse dos trabalhadores devem ser preservados", disse Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente da Força Sindical.
Especialistas afirmam que se não tivesse corrupção, o trabalhador poderia receber o 14º ou até o 15º salário. Paulinho disse que crise também prejudica as campanhas salariais dos trabalhadores, já que algumas empresas começam a revisar seus projetos de investimentos para o país.
Para protestar contra a corrupção, as centrais vão realizar na quinta-feira uma passeata na avenida Paulista, na região central de São Paulo.
No dia 24, os delegados de 51 sindicatos de metalúrgicos do Estado de São Paulo, filiados à Força Sindical, vão protestar durante plenária da categoria para lançar a campanha salarial deste ano. Neste dia, os metalúrgicos ameaçam parar fábricas e trazer os trabalhadores para a passeata. O maior ato está previsto para 6 de setembro, na praça da Sé, no centro de São Paulo.
Cutistas
Numa outra frente, bancários de diversas partes do país participam amanhã de um ato por justiça social e mudanças na política econômica. A atividade é convocada pela Coordenação dos Movimentos Sociais, apoiada pela CUT.
A concentração ocorre a partir das 11h, em frente do Ministério da Fazenda, com presença de dirigentes sindicais de todo o Brasil.
Os bancários vão exigir a apuração de todas as denúncias de corrupção e a punição dos envolvidos. A categoria bancária também quer mudanças na política econômica, pois é baseada na manutenção das mais altas taxas de juros do mundo, que favorece apenas aos bancos e os setores que especulam em detrimento do crescimento econômico e da redistribuição de renda.
Será entregue, ainda, documento ao Ministro da Fazenda, Antônio Palocci, solicitando o fim do processo de privatização dos bancos federalizados, em especial, a imediata suspensão do processo de privatização do Banco do Estado do Ceará, BEC, marcado para 15 de setembro.
"Denunciaremos à sociedade os altos lucros dos bancos, a cobrança extorsiva das tarifas, que cobrem o total das folhas de pagamentos, e taxas aplicadas aos empréstimos, cheque especial, cartão de crédito, que ultrapassam os 10% ao mês", destaca o presidente da CNB-CUT, Vagner Freitas.
Os bancários querem também posicionamento da Fazenda sobre o documento encaminhado pela CUT que propõe a ampliação do CMN (Conselho Monetário Nacional).
Vão denunciar ainda as resoluções do Banco Central que desregulamentam o trabalho bancário e permitem, por exemplo, a criação dos correspondentes bancários.
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