Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
17/08/2005 - 21h40

Vice-presidente do BB assume lugar de Pizzolato na Previ

Publicidade

FABIANA FUTEMA
da Folha Online

O Banco do Brasil indicou Aldo Luiz Mendes para a presidência do Conselho Deliberativo da Previ, o fundo de pensão dos funcionários da instituição. O lugar era ocupado anteriormente por Henrique Pizzolato.

Pizzolato, que também era diretor de marketing do BB, pediu aposentadoria no mês passado após seu nome ser envolvido na lista de saques de uma conta da DNA Propaganda no Banco Rural. A DNA é do empresário Marcos Valério, acusado de ser o operador do mensalão --suposto pagamento feito pelo governo para parlamentares da base votarem em favor de projetos de interesse do Executivo.

Após se afastar do BB e da Previ, Pizzolato soltou o verbo e disse em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo que o presidente do fundo, Sérgio Rosa, fechou um acordo com o Citigroup sem consultar o Conselho Deliberativo.

"Eles [presidência e diretoria da Previ] assinaram um acordo de mais de um bilhão com o Citi às escondidas e depois a gente ficava sabendo por um fato relevante do Citibank na imprensa. Quando a gente tentou saber alguma coisa eles se irritavam e negavam informações", disse Pizzolato na época.

Por coincidência, o TCU (Tribunal de Contas da União) suspendeu hoje o acordo entre os fundos --além da Previ também estão envolvidas a Petros e Funcef-- com o Citi sobre a compra de participação acionária na Brasil Telecom. Pelo acordo assinado em março, os fundos se comprometem em adquirir a participação do Citi na operadora no final de 2007 caso não exista um comprador único para as ações de ambos até lá. O documento entre o Citi e os fundos foi assinado em março deste ano.

O conselho deliberativo da Previ é composto por seis membros titulares. Três são eleitos pelos participantes e três são indicados pelo Banco do Brasil. O presidente do conselho é indicado pelos representantes do Banco. Entre os privilégios do presidente do conselho está o voto de qualidade --também chamado de voto de minerva-- a ser usado para desempatar decisões em que não há consenso.

Especial
  • Leia mais sobre Pizzolato comentanto o acordo com o Citi
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade


    Voltar ao topo da página