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21/11/2000
-
12h32
da Reuters
em Paris
O Ministro da Agricultura da França, Jean Glavany, anunciou hoje um pacote de US$ 390 milhões em subsídios para fazendeiros que tiveram prejuízos por causa do medo em torno do consumo de carne, que poderia estar contaminada pela doença da vaca louca.
Glavany divulgou o pacote horas depois de um encontro de ministros da Agricultura da UE (União Européia), no qual foram acertadas novas medidas para deter a disseminação da doença degenerativa do cérebro.
Cientistas suspeitam que a doença que atinge a vaca pode ter ligação com um mal similar mortal para seres humanos.
A indústria da carne viu suas vendas caírem cerca de 40 por cento desde a denúncia, há um mês, de que alguns supermercados haviam vendido carne de rebanhos que podiam estar contaminados com a encefalopatia espongiforme bovina (BSE), o nome científico da doença da vaca louca.
Os ministros da UE concordaram em ampliar os testes de detecção da doença em animais e disseram que a proibição do comércio de carne francesa imposto por países do bloco teria de ser avaliado por cientistas.
A França garantiu que consumidores de sua carne fora do país não seriam expostos a maiores riscos de contrair a doença que os consumidores franceses. Mas o governo francês não conseguiu colocar fim ao embargo unilateral imposto por vários de seus parceiros da UE.
Glavany afirmou, porém, estar satisfeito com o resultado da reunião, que determinou uma nova análise dos embargos no final do mês, depois de cientistas da entidade avaliarem a situação.
``Espero que essas medidas sejam levantadas assim que possível, já que não se justificam'', disse o ministro francês.
O programa de teste começa a ser implantado em 1º de janeiro e irá visar todos os animais com mais de 30 meses.
França anuncia subsídio para produtores de carne
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em Paris
O Ministro da Agricultura da França, Jean Glavany, anunciou hoje um pacote de US$ 390 milhões em subsídios para fazendeiros que tiveram prejuízos por causa do medo em torno do consumo de carne, que poderia estar contaminada pela doença da vaca louca.
Glavany divulgou o pacote horas depois de um encontro de ministros da Agricultura da UE (União Européia), no qual foram acertadas novas medidas para deter a disseminação da doença degenerativa do cérebro.
Cientistas suspeitam que a doença que atinge a vaca pode ter ligação com um mal similar mortal para seres humanos.
A indústria da carne viu suas vendas caírem cerca de 40 por cento desde a denúncia, há um mês, de que alguns supermercados haviam vendido carne de rebanhos que podiam estar contaminados com a encefalopatia espongiforme bovina (BSE), o nome científico da doença da vaca louca.
Os ministros da UE concordaram em ampliar os testes de detecção da doença em animais e disseram que a proibição do comércio de carne francesa imposto por países do bloco teria de ser avaliado por cientistas.
A França garantiu que consumidores de sua carne fora do país não seriam expostos a maiores riscos de contrair a doença que os consumidores franceses. Mas o governo francês não conseguiu colocar fim ao embargo unilateral imposto por vários de seus parceiros da UE.
Glavany afirmou, porém, estar satisfeito com o resultado da reunião, que determinou uma nova análise dos embargos no final do mês, depois de cientistas da entidade avaliarem a situação.
``Espero que essas medidas sejam levantadas assim que possível, já que não se justificam'', disse o ministro francês.
O programa de teste começa a ser implantado em 1º de janeiro e irá visar todos os animais com mais de 30 meses.
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