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23/08/2005
-
17h09
da Folha Online
O suposto desaparecimento do advogado Rogério Buratti aumentou o estresse do mercado financeiro e fez o dólar subir mais de 1,3% no meio da tarde. No final dos negócios, porém, a divisa norte-americana reduziu a valorização para 1% e fechou a R$ 2,409 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo registrava baixa de 1,78% no horário de fechamento do câmbio.
No final da tarde, o advogado de Buratti, Roberto Lopes Telhada, informou que ele não tinha desaparecido e pediu o adiamento do depoimento de seu cliente à CPI dos Bingos, que está marcado para amanhã.
O cenário político concentrou a atenção do mercado desde o início dos negócios, por conta do depoimento do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, à CPI do "Mensalão" hoje, e em razão da expectativa com o depoimento de Buratti.
A principal preocupação do mercado é que Buratti aponte novas denúncias contra pessoas ligadas ao governo federal.
Já o sumiço de Buratti durante a tarde de hoje, segundo João Medeiros, da corretora Pionner, gerou especulações. "O mercado interpretou que poderia ter acontecido algo mais grave", afirmou.
Buratti foi preso na última quarta-feira acusado de crime de lavagem de dinheiro e tentativa de destruição de documentos, mas, na sexta-feira, negociou o benefício da delação premiada, prestou depoimento e foi liberado.
Durante depoimento ao Ministério Público paulista, na última sexta-feira, ele afirmou que Palocci recebeu, entre os anos de 2001 e 2002, R$ 50 mil por mês para favorecer a empresa de coleta de lixo Leão Leão em licitações da prefeitura da cidade.
Em entrevista coletiva neste domingo, entretanto, o ministro negou as denúncias e disse que o contrato com a Leão Leão foi feito um ou dois anos antes de seu governo.
Estrangeiros
Para José Roberto Carreira, da corretora Novação, a crise política já começa a afetar a percepção dos estrangeiros em relação ao Brasil.
No final da tarde, o risco-país avançava 1,7%, para 415 pontos básicos. Quando o indicador sobe, aponta que a confiança está em baixa e, quando cai, o oposto.
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Sumiço de Buratti gera estresse e dólar fecha em alta de 1%
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O suposto desaparecimento do advogado Rogério Buratti aumentou o estresse do mercado financeiro e fez o dólar subir mais de 1,3% no meio da tarde. No final dos negócios, porém, a divisa norte-americana reduziu a valorização para 1% e fechou a R$ 2,409 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo registrava baixa de 1,78% no horário de fechamento do câmbio.
No final da tarde, o advogado de Buratti, Roberto Lopes Telhada, informou que ele não tinha desaparecido e pediu o adiamento do depoimento de seu cliente à CPI dos Bingos, que está marcado para amanhã.
O cenário político concentrou a atenção do mercado desde o início dos negócios, por conta do depoimento do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, à CPI do "Mensalão" hoje, e em razão da expectativa com o depoimento de Buratti.
A principal preocupação do mercado é que Buratti aponte novas denúncias contra pessoas ligadas ao governo federal.
Já o sumiço de Buratti durante a tarde de hoje, segundo João Medeiros, da corretora Pionner, gerou especulações. "O mercado interpretou que poderia ter acontecido algo mais grave", afirmou.
Buratti foi preso na última quarta-feira acusado de crime de lavagem de dinheiro e tentativa de destruição de documentos, mas, na sexta-feira, negociou o benefício da delação premiada, prestou depoimento e foi liberado.
Durante depoimento ao Ministério Público paulista, na última sexta-feira, ele afirmou que Palocci recebeu, entre os anos de 2001 e 2002, R$ 50 mil por mês para favorecer a empresa de coleta de lixo Leão Leão em licitações da prefeitura da cidade.
Em entrevista coletiva neste domingo, entretanto, o ministro negou as denúncias e disse que o contrato com a Leão Leão foi feito um ou dois anos antes de seu governo.
Estrangeiros
Para José Roberto Carreira, da corretora Novação, a crise política já começa a afetar a percepção dos estrangeiros em relação ao Brasil.
No final da tarde, o risco-país avançava 1,7%, para 415 pontos básicos. Quando o indicador sobe, aponta que a confiança está em baixa e, quando cai, o oposto.
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