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23/08/2005
-
21h27
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O governo irá trabalhar com uma iniciativa nacional de inovação, que tem como objetivo ampliar os gastos do país em pesquisa e desenvolvimento.
Hoje, na reunião do CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial) ficou decidido que um comitê, que será coordenado por Jorge Gerdau Johannpeter (Gerdau) e Eugenio Staub (Gradiente), irá trabalhar com metas para que isso aconteça. Dentro de 90 dias eles devem apresentar um relatório.
Segundo Alexandre Teixeira, presidente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), a inovação é fator fundamental para o aumento da competitividade das empresas e o comitê servirá para colocar isso no centro da discussão.
Entre as metas que serão trabalhadas pelo novo grupo de trabalho estão, entre outras, o aumento para 60% da participação de empresas privadas nos gastos em pesquisa, desenvolvimento e inovação --hoje é de 40%-- e o aumento de 1% do PIB para 2% a parcela desses gastos. As duas devem ser cumpridas em cinco anos.
Segundo Teixeira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva achou a iniciativa extremamente importante.
De acordo com o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, Lula considera o CNDI uma "câmara do bem" porque sempre oferece medidas positivas. Parte dos itens da "MP do Bem", aprovada hoje pela Câmara dos Deputados, surgiu nas reuniões do conselho.
O presidente da CNI aproveitou também para apresentar a agenda mínima aos integrantes da conselho --são membros, entre outros, os ministros Antonio Palocci (Fazenda), Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), Paulo Bernardo (Planejamento) e Luiz Marinho (Trabalho).
Além disso, ficou definido que em até 15 dias o Comitê Gestor das (Parcerias Público Privadas) irá aprovar a regulamentação do Fundo Garantidor, que será gerido pelo Banco do Brasil. O objetivo desse fundo é garantir com que os compromissos do governo com seus parceiros em projetos de infra-estrutura sejam cumpridos. Vencida essa etapa de regulamentação, a expectativa é que as PPPs avancem --a lei foi aprovada no final do ano passado.
Governo tenta aumentar investimento em desenvolvimento e pesquisa
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da Folha Online, em Brasília
O governo irá trabalhar com uma iniciativa nacional de inovação, que tem como objetivo ampliar os gastos do país em pesquisa e desenvolvimento.
Hoje, na reunião do CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial) ficou decidido que um comitê, que será coordenado por Jorge Gerdau Johannpeter (Gerdau) e Eugenio Staub (Gradiente), irá trabalhar com metas para que isso aconteça. Dentro de 90 dias eles devem apresentar um relatório.
Segundo Alexandre Teixeira, presidente da ABDI (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial), a inovação é fator fundamental para o aumento da competitividade das empresas e o comitê servirá para colocar isso no centro da discussão.
Entre as metas que serão trabalhadas pelo novo grupo de trabalho estão, entre outras, o aumento para 60% da participação de empresas privadas nos gastos em pesquisa, desenvolvimento e inovação --hoje é de 40%-- e o aumento de 1% do PIB para 2% a parcela desses gastos. As duas devem ser cumpridas em cinco anos.
Segundo Teixeira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva achou a iniciativa extremamente importante.
De acordo com o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, Lula considera o CNDI uma "câmara do bem" porque sempre oferece medidas positivas. Parte dos itens da "MP do Bem", aprovada hoje pela Câmara dos Deputados, surgiu nas reuniões do conselho.
O presidente da CNI aproveitou também para apresentar a agenda mínima aos integrantes da conselho --são membros, entre outros, os ministros Antonio Palocci (Fazenda), Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento), Paulo Bernardo (Planejamento) e Luiz Marinho (Trabalho).
Além disso, ficou definido que em até 15 dias o Comitê Gestor das (Parcerias Público Privadas) irá aprovar a regulamentação do Fundo Garantidor, que será gerido pelo Banco do Brasil. O objetivo desse fundo é garantir com que os compromissos do governo com seus parceiros em projetos de infra-estrutura sejam cumpridos. Vencida essa etapa de regulamentação, a expectativa é que as PPPs avancem --a lei foi aprovada no final do ano passado.
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