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25/08/2005
-
09h08
ADRIANA MATTOS
da Folha de S.Paulo
Com o bolso mais recheado do que a média dos brasileiros, os homens com renda familiar média superior a R$ 9.000 se tornaram foco de um estudo inédito, divulgado ontem, sobre o seu perfil de consumo no país. Pelos dados apresentados, há uma divisão equilibrada entre os consumidores desse grupo.
Eles se dividem em três categorias: o Homem Órfão, o Meta-Homem e o Homem Refil, classificações dadas pelos responsáveis pela pesquisa na tentativa de estudar o comportamento dos mais endinheirados. Cada qual com características peculiares, respondem, respectivamente, por 32%, 34% e 34% do total de endinheirados entrevistados no estudo.
De acordo com a consultoria Gouvêa de Souza & MD, responsável pelo levantamento, o Homem Órfão tem de 18 a 35 anos e tenta manter em casa os mesmos costumes e a infra-estrutura que tinha enquanto morava na casa dos pais. É nesse grupo que se insere o chamado metrossexual, aquele que cuida da aparência com cuidado quase, digamos, feminino. Conservador nos hábitos e forte adepto de lojas monomarcas (aquelas que vendem uma única marca), ele tende a ser mais machista que os homens de outras categorias.
Isso, provavelmente, por ser menos maduro que os entrevistados de outros grupos, informa a pesquisa, intitulada "O Homem Classe A - Signos, Consumo e Marcas".
"É possível que as pessoas não se identifiquem com um grupo apenas, porque, na análise que fizemos, há subgrupos que se formam, mas as três categorias que focamos o trabalho resumem bem esse grupo de compradores de alto poder de compra", diz Luis Fernando Goes, sócio-diretor da consultoria.
Entre os chamados Meta-Homens estão aqueles entre 36 e 55 anos, mais "viciados" em trabalho e que aceitam mais facilmente mudanças no seu ambiente profissional.
Eles avaliam com mais freqüência a relação entre custo e benefício de uma compra. Entre os pontos-de-venda identificados como os preferidos por esses consumidores estão as lojas de departamento e as livrarias. "[O Meta-Homem] lê livros com muita freqüência e acessa diariamente a internet", afirmou o executivo da Gouvêa de Souza.
No terceiro grupo está o Homem Refil, com o perfil mais liberal e despreocupado entre os ouvidos na pesquisa.
Esse consumidor não é fiel às marcas e esse é o traço relevante para os pesquisadores e empresas. Isso porque é exatamente o grupo focado pelas grandes marcas que se valem dessa característica para expandir as vendas de seus lançamentos.
Infiel aos produtos, o consumidor "refil" consome ainda mais do que outros por prazer e adora olhar vitrines.
O levantamento ganha importância por ser divulgado num momento em que a maioria dos institutos de pesquisa que tratam do assunto publicam, em sua maioria, dados do consumidor de classes sociais mais baixas. Faltam dados no mercado que mostrem o perfil dos mais endinheirados.
Nesse estudo, foram entrevistadas 1.200 pessoas em oito Estados. Eles representam um universo que gasta R$ 250 bilhões ao ano e responde por 23% do consumo nacional, segundo os dados da pesquisa.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Gouvêa de Souza & MD
Estudo mapeia consumo de homem rico
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da Folha de S.Paulo
Com o bolso mais recheado do que a média dos brasileiros, os homens com renda familiar média superior a R$ 9.000 se tornaram foco de um estudo inédito, divulgado ontem, sobre o seu perfil de consumo no país. Pelos dados apresentados, há uma divisão equilibrada entre os consumidores desse grupo.
Eles se dividem em três categorias: o Homem Órfão, o Meta-Homem e o Homem Refil, classificações dadas pelos responsáveis pela pesquisa na tentativa de estudar o comportamento dos mais endinheirados. Cada qual com características peculiares, respondem, respectivamente, por 32%, 34% e 34% do total de endinheirados entrevistados no estudo.
De acordo com a consultoria Gouvêa de Souza & MD, responsável pelo levantamento, o Homem Órfão tem de 18 a 35 anos e tenta manter em casa os mesmos costumes e a infra-estrutura que tinha enquanto morava na casa dos pais. É nesse grupo que se insere o chamado metrossexual, aquele que cuida da aparência com cuidado quase, digamos, feminino. Conservador nos hábitos e forte adepto de lojas monomarcas (aquelas que vendem uma única marca), ele tende a ser mais machista que os homens de outras categorias.
Isso, provavelmente, por ser menos maduro que os entrevistados de outros grupos, informa a pesquisa, intitulada "O Homem Classe A - Signos, Consumo e Marcas".
"É possível que as pessoas não se identifiquem com um grupo apenas, porque, na análise que fizemos, há subgrupos que se formam, mas as três categorias que focamos o trabalho resumem bem esse grupo de compradores de alto poder de compra", diz Luis Fernando Goes, sócio-diretor da consultoria.
Entre os chamados Meta-Homens estão aqueles entre 36 e 55 anos, mais "viciados" em trabalho e que aceitam mais facilmente mudanças no seu ambiente profissional.
Eles avaliam com mais freqüência a relação entre custo e benefício de uma compra. Entre os pontos-de-venda identificados como os preferidos por esses consumidores estão as lojas de departamento e as livrarias. "[O Meta-Homem] lê livros com muita freqüência e acessa diariamente a internet", afirmou o executivo da Gouvêa de Souza.
No terceiro grupo está o Homem Refil, com o perfil mais liberal e despreocupado entre os ouvidos na pesquisa.
Esse consumidor não é fiel às marcas e esse é o traço relevante para os pesquisadores e empresas. Isso porque é exatamente o grupo focado pelas grandes marcas que se valem dessa característica para expandir as vendas de seus lançamentos.
Infiel aos produtos, o consumidor "refil" consome ainda mais do que outros por prazer e adora olhar vitrines.
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Nesse estudo, foram entrevistadas 1.200 pessoas em oito Estados. Eles representam um universo que gasta R$ 250 bilhões ao ano e responde por 23% do consumo nacional, segundo os dados da pesquisa.
Especial
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