Publicidade
Publicidade
25/08/2005
-
11h38
CLARICE SPITZ
Enviada da Folha Online a Campos do Jordão (SP)
Para o economista americano Paul Krugman, professor da Universidade Princeton e colunista do "New York Times, já há espaço para a redução da taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) sem risco de hiperinflação.
"Os riscos de ser agressivo nos cortes de juros não é igual ao de anos atrás. Não estamos em uma situação em que o mercado vai dizer que vamos entrar em um ciclo de hiperinflação", afirmou.
Krugman disse que se surpreendeu com a última decisão do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central), que em agosto manteve pelo terceiro mês seguido os juros em 19,75% ao ano. "Não faz sentido manter juros nessas alturas."
O economista, que participa do "2º Congresso Internacional de Derivativos e Mercado Financeiro" promovido pela BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) em Campos do Jordão (SP), afirmou que, considerando o cenário externo, a taxa de juro real deveria estar entre 8% e 9%, e não acima de 10% como hoje.
Desenvolvimento
Para o economista, assim como os demais países da América Latina o Brasil tem uma "'perda de fé no desenvolvimento". Ele citou as desigualdade sociais que continuam muito fortes no país como exemplo de problema que não tem sido resolvido por sucessivos governos.
Sobre a atual situação da economia brasileira, Krugman afirmou que "não está confiante" mas também "não está apavorado".
Segundo ele, no caso de uma crise internacional nos próximos três anos o Brasil teria melhor condições de resistir e não sofreria tanto porque diversificou suas exportações.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Paul Krugman
Paul Krugman diz que "não faz sentido manter juros nas alturas"
Publicidade
Enviada da Folha Online a Campos do Jordão (SP)
Para o economista americano Paul Krugman, professor da Universidade Princeton e colunista do "New York Times, já há espaço para a redução da taxa básica de juros da economia brasileira (Selic) sem risco de hiperinflação.
"Os riscos de ser agressivo nos cortes de juros não é igual ao de anos atrás. Não estamos em uma situação em que o mercado vai dizer que vamos entrar em um ciclo de hiperinflação", afirmou.
Krugman disse que se surpreendeu com a última decisão do Copom (Comitê de Política Monetária, do Banco Central), que em agosto manteve pelo terceiro mês seguido os juros em 19,75% ao ano. "Não faz sentido manter juros nessas alturas."
O economista, que participa do "2º Congresso Internacional de Derivativos e Mercado Financeiro" promovido pela BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) em Campos do Jordão (SP), afirmou que, considerando o cenário externo, a taxa de juro real deveria estar entre 8% e 9%, e não acima de 10% como hoje.
Desenvolvimento
Para o economista, assim como os demais países da América Latina o Brasil tem uma "'perda de fé no desenvolvimento". Ele citou as desigualdade sociais que continuam muito fortes no país como exemplo de problema que não tem sido resolvido por sucessivos governos.
Sobre a atual situação da economia brasileira, Krugman afirmou que "não está confiante" mas também "não está apavorado".
Segundo ele, no caso de uma crise internacional nos próximos três anos o Brasil teria melhor condições de resistir e não sofreria tanto porque diversificou suas exportações.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice