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25/08/2005
-
14h39
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
"O resultado da economia brasileira neste ano não será nenhuma Brastemp", segundo avaliação feita hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
Apesar da percepção de que o crescimento ficará aquém do esperado, diante da crise política, o presidente se disse otimista com os rumos da economia brasileira.
"Vou cuidar para que em 2006, um ano em que os candidatos já estão nas ruas, (sic) vou garantir que [a economia] não sofra um retrocesso por conta de uma eleição nesse país", disse.
"O que eu não posso aceitar é que, a pretexto da eleição de 2006, pessoas ajam com de forma irresponsável, colocando em risco a oportunidade que esse país tem de consagrar algumas políticas, tanto na macroeconomia como na política social, o direito desse país se tornar um país sólido", disse.
Segundo o presidente, o sacrifício feito pelo país para conquistar a credibilidade internacional, sobretudo na área econômica, não pode ser arriscado com a irresponsabilidade de denúncias sem provas.
Carnaval
Ele considerou um "carnaval" a atitude dos promotores do Estado de São Paulo de divulgarem o depoimento de Rogério Buratti com denúncias contra o ministro da Fazenda Antonio Palocci.
Para o presidente, a atitude dos procuradores colocou em risco o trabalho feito na economia brasileira recentemente.
Lula comentou que 2005 seria o ano para começar a colher os frutos do que foi feito pela equipe econômica no ano passado, mas ninguém imaginava que o país enfrentaria essa crise política.
Juros
Lula respondeu às pressões da sociedade e dos empresários para que o governo force uma queda na taxa de juros ao reafirmar que a política monetária é responsabilidade do Banco Central. "Na hora que o presidente da República começar a interferir [na política de juros], não precisa do Banco Central", afirmou.
O presidente dedicou boa parte do seu discurso para comentar a crise política e os seus efeitos na economia e na vida política do país.
"Estou convencido de que o Brasil sairá dessa [crise] para melhor, não posso dizer que vamos acabar com a corrupção, porque a corrupção é uma doença impregnada no comportamento de alguns seres humanos", disse o presidente ao comentar que o governo será rigoroso na apuração dos envolvidos em corrupção no governo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o crescimento da economia
Lula diz que crescimento da economia "não será nenhuma Brastemp"
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da Folha Online, em Brasília
"O resultado da economia brasileira neste ano não será nenhuma Brastemp", segundo avaliação feita hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
Apesar da percepção de que o crescimento ficará aquém do esperado, diante da crise política, o presidente se disse otimista com os rumos da economia brasileira.
"Vou cuidar para que em 2006, um ano em que os candidatos já estão nas ruas, (sic) vou garantir que [a economia] não sofra um retrocesso por conta de uma eleição nesse país", disse.
"O que eu não posso aceitar é que, a pretexto da eleição de 2006, pessoas ajam com de forma irresponsável, colocando em risco a oportunidade que esse país tem de consagrar algumas políticas, tanto na macroeconomia como na política social, o direito desse país se tornar um país sólido", disse.
Segundo o presidente, o sacrifício feito pelo país para conquistar a credibilidade internacional, sobretudo na área econômica, não pode ser arriscado com a irresponsabilidade de denúncias sem provas.
Carnaval
Ele considerou um "carnaval" a atitude dos promotores do Estado de São Paulo de divulgarem o depoimento de Rogério Buratti com denúncias contra o ministro da Fazenda Antonio Palocci.
Para o presidente, a atitude dos procuradores colocou em risco o trabalho feito na economia brasileira recentemente.
Lula comentou que 2005 seria o ano para começar a colher os frutos do que foi feito pela equipe econômica no ano passado, mas ninguém imaginava que o país enfrentaria essa crise política.
Juros
Lula respondeu às pressões da sociedade e dos empresários para que o governo force uma queda na taxa de juros ao reafirmar que a política monetária é responsabilidade do Banco Central. "Na hora que o presidente da República começar a interferir [na política de juros], não precisa do Banco Central", afirmou.
O presidente dedicou boa parte do seu discurso para comentar a crise política e os seus efeitos na economia e na vida política do país.
"Estou convencido de que o Brasil sairá dessa [crise] para melhor, não posso dizer que vamos acabar com a corrupção, porque a corrupção é uma doença impregnada no comportamento de alguns seres humanos", disse o presidente ao comentar que o governo será rigoroso na apuração dos envolvidos em corrupção no governo.
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