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25/08/2005
-
17h50
CLARICE SPITZ
da Folha Online
O diretor para mercados emergentes do banco Goldman Sachs, Paulo Leme, defendeu hoje a permanência do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, mesmo com as recentes denúncias de seu suposto envolvimento no esquema de propinas quando era prefeito em Ribeirão Preto.
Segundo seu ex-assessor Rogério Buratti, a empresa Leão Leão, da área de coleta de lixo, pagou R$ 50 mil por mês em propina em 2001 e 2002.
"Você pode até ter alguém com mais capacidade, mas com menos atributos políticos. Em economia a elasticidade de substituição é menor que um", afirmou.
De acordo com Leme, implementar um aumento do superávit primário e reduzir a taxa de juros em um contexto de choque de gestão e cautela na concessão de crédito, entre outras coisas, ajudaria o governo de Luiz Inácio Lula da Silva a recuperar a liderança para enfrentar a crise política.
"A mudança poderia devolver o controle ao governo, poderia ajudar o governo a enfocar o que é importante", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado denúncias contra Palocci
Paulo Leme defende permanência de Palocci apesar de denúncias
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da Folha Online
O diretor para mercados emergentes do banco Goldman Sachs, Paulo Leme, defendeu hoje a permanência do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, mesmo com as recentes denúncias de seu suposto envolvimento no esquema de propinas quando era prefeito em Ribeirão Preto.
Segundo seu ex-assessor Rogério Buratti, a empresa Leão Leão, da área de coleta de lixo, pagou R$ 50 mil por mês em propina em 2001 e 2002.
"Você pode até ter alguém com mais capacidade, mas com menos atributos políticos. Em economia a elasticidade de substituição é menor que um", afirmou.
De acordo com Leme, implementar um aumento do superávit primário e reduzir a taxa de juros em um contexto de choque de gestão e cautela na concessão de crédito, entre outras coisas, ajudaria o governo de Luiz Inácio Lula da Silva a recuperar a liderança para enfrentar a crise política.
"A mudança poderia devolver o controle ao governo, poderia ajudar o governo a enfocar o que é importante", afirmou.
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