Publicidade
Publicidade
29/08/2005
-
13h21
CLARICE SPITZ
da Folha Online
Os técnicos da Receita Federal em todo o país voltam ao trabalho amanhã após realizarem uma greve que durou seis semanas e teve a adesão de cerca de 95% da categoria.
Segundo o Sindireceita (Sindicato Nacional dos Técnicos da Receita Federal), apurados os votos de 77 das 78 unidades da Receita que realizaram assembléia, 77,34% dos técnicos decidiram pelo retorno ao trabalho. Os votos da unidade que ainda não teve seus votos contabilizados --a de Salvador (BA)-- não são capazes de reverter o resultado.
O sindicato também informou, entretanto, que 97% dos técnicos votaram pela continuidade do "estado de mobilização" --o que significa que os técnicos podem voltar a fazer paralisação caso suas reivindicações não sejam atendidas.
A decisão de suspender a paralisação ocorreu após reunião do ministro Antonio Palocci (Fazenda) com representantes dos técnicos na quarta-feira passada.
A paralisação foi motivada pelas diferenças salariais existentes entre os técnicos e os auditores da Receita --o salário inicial do técnico é de R$ 3.900 enquanto o auditor recebe R$ 7.700 ao assumir o cargo.
Para o Sindireceita, as duas carreiras exigem nível de educação superior e as funções são muitas vezes equivalentes. Por esse motivo, não existiria motivo para diferença salarial tão grande.
Os técnicos esperam que a equalização gradual dos salários seja regulamentada junto com a medida provisória 258, que cria a "Super-Receita"--órgão que reúne as secretarias da Receita Federal (do Ministério da Fazenda) e da a Receita Previdenciária (do Ministério da Previdência).
Nas últimas seis semanas, a greve restringiu o atendimento em boa parte dos postos da Receita aos portadores de deficiência física, gestantes, idosos e cidadãos em último dia de prazo para entrega ou retirada de documentação.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a greve dos técnicos da Receita
Leia o que já foi publicado sobre a Sindireceita
Após 6 semanas em greve, técnicos da Receita retomam trabalho amanhã
Publicidade
da Folha Online
Os técnicos da Receita Federal em todo o país voltam ao trabalho amanhã após realizarem uma greve que durou seis semanas e teve a adesão de cerca de 95% da categoria.
Segundo o Sindireceita (Sindicato Nacional dos Técnicos da Receita Federal), apurados os votos de 77 das 78 unidades da Receita que realizaram assembléia, 77,34% dos técnicos decidiram pelo retorno ao trabalho. Os votos da unidade que ainda não teve seus votos contabilizados --a de Salvador (BA)-- não são capazes de reverter o resultado.
O sindicato também informou, entretanto, que 97% dos técnicos votaram pela continuidade do "estado de mobilização" --o que significa que os técnicos podem voltar a fazer paralisação caso suas reivindicações não sejam atendidas.
A decisão de suspender a paralisação ocorreu após reunião do ministro Antonio Palocci (Fazenda) com representantes dos técnicos na quarta-feira passada.
A paralisação foi motivada pelas diferenças salariais existentes entre os técnicos e os auditores da Receita --o salário inicial do técnico é de R$ 3.900 enquanto o auditor recebe R$ 7.700 ao assumir o cargo.
Para o Sindireceita, as duas carreiras exigem nível de educação superior e as funções são muitas vezes equivalentes. Por esse motivo, não existiria motivo para diferença salarial tão grande.
Os técnicos esperam que a equalização gradual dos salários seja regulamentada junto com a medida provisória 258, que cria a "Super-Receita"--órgão que reúne as secretarias da Receita Federal (do Ministério da Fazenda) e da a Receita Previdenciária (do Ministério da Previdência).
Nas últimas seis semanas, a greve restringiu o atendimento em boa parte dos postos da Receita aos portadores de deficiência física, gestantes, idosos e cidadãos em último dia de prazo para entrega ou retirada de documentação.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
- Por que empresa proíbe caminhões de virar à esquerda - e economiza milhões
- Megarricos buscam refúgio na Nova Zelândia contra colapso capitalista
- Com 12 suítes e 5 bares, casa mais cara à venda nos EUA custa US$ 250 mi
- Produção industrial só cresceu no Pará em 2016, diz IBGE
+ Comentadas
- Programa vai reduzir tempo gasto para pagar impostos, diz Meirelles
- Ministério Público pede bloqueio de R$ 3,8 bi de dono de frigorífico JBS
+ EnviadasÍndice