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02/09/2005
-
16h56
da Folha Online, em Brasília
Os auditores da Receita Federal farão uma greve de 48 horas a partir do próximo dia 8 de setembro, quinta-feira. Segundo Roberto Piscitelli, vice-presidente da Unafisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), será uma 'paralisação de advertência' contra o temor de 'trens-da-alegria' --extinção de concurso público para a contratação de auditores.
A categoria é contra uma antiga reivindicação dos técnicos da Receita, que é a criação de um plano de carreiras que permita a equiparação dos dois cargos --os técnicos alegam que exercem a mesma função de auditores. O salário de entrada do técnico é de R$ 3.900 e do auditor, de R$ 7.700.
A Unafisco teme alguma manobra na medida provisória 258, que criou a Receita Federal do Brasil --fusão das secretarias da Receita Federal e da Receita Previdenc iária--, e com isso seja facilitada esse tipo de equiparação. 'O governo não tem agora controle sobre o Congresso Nacional', disse Piscitelli.
Os auditores discordam ainda da forma como está sendo conduzida a criação da Super-Receita, como é mais conhecida a Receita Federal do Brasil. O processo de integração das duas secretarias começou no dia 15 de agosto. Para eles, isso não poderia ter sido feito por meio de medida provisória porque as duas secretarias cuidam de 70% da arrecadação de recursos do governo.
'Parece ser uma resposta diante do próprio abalo na credibilidade [do governo].'
Ainda de acordo com a Unafisco, outras categorias, como a de fiscais do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), querem um plano de carreiras com os mesmo efeitos do exigido pelos técnicos da Receita, o que daria margem a mais 'trens-da-alegria'.
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Auditores da Receita entrarão em greve no próximo dia 8
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Os auditores da Receita Federal farão uma greve de 48 horas a partir do próximo dia 8 de setembro, quinta-feira. Segundo Roberto Piscitelli, vice-presidente da Unafisco (Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal), será uma 'paralisação de advertência' contra o temor de 'trens-da-alegria' --extinção de concurso público para a contratação de auditores.
A categoria é contra uma antiga reivindicação dos técnicos da Receita, que é a criação de um plano de carreiras que permita a equiparação dos dois cargos --os técnicos alegam que exercem a mesma função de auditores. O salário de entrada do técnico é de R$ 3.900 e do auditor, de R$ 7.700.
A Unafisco teme alguma manobra na medida provisória 258, que criou a Receita Federal do Brasil --fusão das secretarias da Receita Federal e da Receita Previdenc iária--, e com isso seja facilitada esse tipo de equiparação. 'O governo não tem agora controle sobre o Congresso Nacional', disse Piscitelli.
Os auditores discordam ainda da forma como está sendo conduzida a criação da Super-Receita, como é mais conhecida a Receita Federal do Brasil. O processo de integração das duas secretarias começou no dia 15 de agosto. Para eles, isso não poderia ter sido feito por meio de medida provisória porque as duas secretarias cuidam de 70% da arrecadação de recursos do governo.
'Parece ser uma resposta diante do próprio abalo na credibilidade [do governo].'
Ainda de acordo com a Unafisco, outras categorias, como a de fiscais do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), querem um plano de carreiras com os mesmo efeitos do exigido pelos técnicos da Receita, o que daria margem a mais 'trens-da-alegria'.
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