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Aperfeiçoamento

O Brasil tem 219 programas de mestrado e doutorado, ou 9,7% do total, considerados do mesmo nível dos grandes centros internacionais. Ao mesmo tempo, 3,5% deles (81) correm o risco de serem fechados.


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Comentários dos leitores
Tiago Massakazu Murakami (12) 10/02/2009 10h15
Tiago Massakazu Murakami (12) 10/02/2009 10h15
Sou formado em química, até comecei a licenciatura e os estágios nas escolas, mas parei. Por quê? Simplesmente não estagiar assistindo aula de outros professores não é estágio, você não consegue sentir na pele os problemas reais de estar na frente. Você tem idéias que aprende no curso, mas consegue aplicar isso passando por cima da pouca autoridade que professor tem? E como fica o professor oficial? Se um novato impõe respeito maior aos alunos, esse professor não vai ser mais respeitado e não conseguirá mais dar aula efetivamente, sempre sendo comparado ao estagiário que nunca mais vai pisar os pés naquele colégio. E aí? Como fica formação dos docentes? Ficar assistindo aulas de outros professores diplomados apenas? Isso é formação? Creio que não.
E ainda por cima, quem está se licenciando tem que ouvir alunos, funcionários, diretores, e até outros professores dizerem: "Você quer virar professor pra quê? Pra ser pobre o resto da vida? Ter problemas futuros nas suas cordas vocais? Ser colado na cadeira?" E por aí vai.
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Edgar Silva (3) 10/02/2009 09h42
Edgar Silva (3) 10/02/2009 09h42
É um exemplo de pacto da mediocridade! Poder Judiciário e Poder Executivo se unem para garantir educação paupérrima. Isso sem falar no desrespeito a um dos pilares do Princípio Republicano: a força do instrumento constitucional do concurso público, que fica relegado a uma qualificação reles, "provinha". Quem não pode pagar escola particular é condenado pelo Poder Judiciário e Poder Executivo a uma educação "zero". sem opinião
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Fernando Henrique da Silva (54) 10/02/2009 09h35
Fernando Henrique da Silva (54) 10/02/2009 09h35
Nota zero também para o Governo do Estado e para a Justiça, que concedeu liminar a estes professores. Parece que é normal, pois no nosso Estado existe a tal da educação continuada, onde alunos que estão nas quartas, quintas séries, não sabem ler e escrever, pois passaram pela presença e não pela capacidade cognitiva. Vergonhoso. 2 opiniões
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Aline Cendon (1) 10/02/2009 09h34
Aline Cendon (1) 10/02/2009 09h34
É o fim do mundo mesmo, professor tirar zero e poder lecionar, que futuro o país espera? A educação escolar é a base, se não tem, fica difícil construir algo sólido. 2 opiniões
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Ricardo .. (1) 10/02/2009 09h29
Ricardo .. (1) 10/02/2009 09h29
Esses professores que tiraram nota Zero, foram os que não fizeram a prova e que já haviam entrado com a ação pelo Sindicato. Portanto não são professores que não sabem nada.
Se o Estado quer mesmo melhorar o ensino, que faça um concurso para a admissão dos 100 mil professores faltantes.
O que o Estado tem feito varias vezes é efetuar um concurso e depois de 2 ano caduca, e faz outro para arrecadas dinheiro das inscrições e não chama os aprovados, para depois fazer essas "provinhas"
Faça um concurso, aprove 100 mil professores e contrate.
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Andressa Vilha Oliveira (2) 10/02/2009 09h28
Andressa Vilha Oliveira (2) 10/02/2009 09h28
Continuando...
Da primeira classificação que saiu, eu fiquei em 58, tendo como total 183 inscritos. Detalhe: eu acertei 23 questões das 25, e retirando umas 3 colocações antes de mim, os outros eram professores há anos. Essa constatação tem como referência o ano de nascimento. Agora com a nova classificação, eu estou em 193 na diretoria que estou inscrita, o total é 202. Isto, pois, no momento presente, a minha nota é ZERO, afinal os critérios agora considerados se restringem a tempo de serviço e titulação (outro detalhe, só a graduação não é contabilizado).
sem opinião
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Andressa Vilha Oliveira (2) 10/02/2009 09h26
Andressa Vilha Oliveira (2) 10/02/2009 09h26
Bom dia a todos!!
Sou professora de Ed. Física há um ano formada. Concordo com algumas opiniões e discordo de outras, aqui relatadas.
Primeiramente, todos quando saem da faculdade, principalmente de uma pública, como é o meu caso, não que isso implique em uma ótima formação, mas sim, a confirmação de um trabalho árduo antes e durante a graduação, afinal conseguimos nos formar. Enfim, todos almejam encontrar um trabalho, mesmo que o pagamento não seja o ideal. Pois, pior que ganhar mal é não trabalhar, digo isso por experiência própria. Fiquei meses tentando arrumar aulas. Meses procurando, ou fazendo, concurso. Vale ressaltar que, os concursos tinham em média 3 vagas. É, eu disse 3 vagas!! Isso quando não foi uma!! Pois bem, durante o ano de 2008 não foi realizado concurso para professores efetivos da rede estadual. Terrível!! No entanto, essa prova para professor temporário era um paliativo para mim, como para muitos outros professores iniciantes. Isto, pois, quando houvesse o concurso para efetivo (há estimativas que isso ocorre neste ano), já teríamos alguns pontos no requisito "tempo de serviço". Seriam poucos pontos?? Sim, seriam poucos, mas já seriam reais. Contudo, a classe de professores intervieram nessa medida contra a prova, conseqüentemente, eu e muitos outros professores fomos prejudicados, afinal quem estava começando SÓ tinha a nota da prova, a qual teve como base a PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO!!
sem opinião
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Gabriela Rocha (1) 10/02/2009 09h21
Gabriela Rocha (1) 10/02/2009 09h21
Gostaria de saber como o Governo vai resolver o caso destes professores que foram bem na prova e provaram que entenderam a proposta e por razão de outros professores que não deram importância para prova ficaram com as aulas. Então, os professores que fizeram tudo certinho, respeitando o Governo, mais uma vez vão ficar sem aula. Ou seja, foram feitos de palhaços. Como os argumentos da Apeoesp tem maior valor para um juiz dos que os do Governo??? E que justiça é essa onde um professor que tirou nota menor fica melhor colocado do que um professor que foi bem na prova??? Falam em nome ds professores que form bem na prova ...Estaremos no aguardo da resposta. e esperando uma providência rápida, pois estamos falando da Rede Estadual de Ensino e não de uma escolinha de esquina. sem opinião
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Gustavo Biazoto (1) 10/02/2009 09h02
Gustavo Biazoto (1) 10/02/2009 09h02
Aiaiai.. concordo plenamente com o colega... com essa vergonha que o Estado paga seus docentes, fica praticamente impossivel "gente boa" entrar para a rede. E colega, você já entrou em uma sala de aula de 5ª série do Estado? Você sabe por um acaso o que é você praticamente fazer papel de bocó tentanto passar algum conhecimento p/ essa gente?? Então minha querida, não fala o que você não sabe... Sou formado em Geografia e sei muito bem o que é você literalmente se matar p/ dar 30 ou 40 aulas/semana e ganhar a merreca de R$ 5,56 hr/aula que é o que o Estado paga. Então, tá de bom tamanho o que esse pessoal vai "ganhar" nas salas de aula nesse ano. 4 opiniões
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leonete rodrigues da silva (1) 10/02/2009 09h02
leonete rodrigues da silva (1) 10/02/2009 09h02
A política educacional do Estado de São Paulo permitiu a inclusão,mas não a qualificação nas universidades.A educação transformou-se em algo "mercadologico" nessas instituições e a qualificação profissional foi deixada do lado.
Infelizmente,mais uma vez a população arca com as atitudes do próprio governo (governo estadual).
Houve uma "proliferação" do numero de universidades,pois o mercado exige um numero maior de profissionais da educação,mas não há preocupação de qualifica-los e a consequencia ai está.
Vira-se um quadro vicioso e cria-se uma opinião que é a seguinte"salários baixos porque são desqualificados e incomptentes" ou "são desqualificados e incompetentes porisso os salários são baixos"
Esta opinião é mais vantajosa para o Estado;pois tira dele a responsabilidade da qualificação da educação.
Na minha opinião, concursos publicos seriam mais interessantes,mas os cursos preparatórios deveriam ser programados entre as entidades de classe e a secretaria da educação e não por aqueles que querem,apenas "tirar proveito" de uma situação que esta afetando(pais ,educandos e educadores) muita gente e de modo negativo.
Não vi nem uma reportagem sobre os profissionais qualificados para que aqueles que estão enfrentando o problema de qualificação saiba qual o perfil que esta sendo procurado na rede publica.
Sera que existe um perfil?
sem opinião
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leonardo cabral (3) 10/02/2009 09h01
leonardo cabral (3) 10/02/2009 09h01
Leia com atenção essa "perolasinha":
...os docentes temporários que já trabalham na rede há muitos anos não podem ser descartados com base numa "provinha".
Se eles não passam numa "provinha", passariam numa prova médiana? Quem disse a frase acima provavelmente não fez "provinha" alguma; tampouco adiantaria dizer para ela voltar à escola pois dado o nível do ensino, voltaria da mesma forma ou mais torta ainda.
Acredito que a população deveria ler as entrelinhas dessa estória e procurar quem está interessado na sabotagem do ensino público.
sem opinião
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Edson Machado (1) 10/02/2009 09h00
Edson Machado (1) 10/02/2009 09h00
Quando se fala em Educação, sobretudo a gerida pelo Estado, deve-se ter em conta que é uma situação política. Os nobres jornalistas da Folha que realizaram a matéria não tiveram o "profissionalismo" de checar a informação como manda a sua função, percebe-se, portanto, que a formação desse profissional não foi suficientemente boa para que ele prestasse esse serviço à sociedade, logo também não passaram na prova e nem por isso são criticados, não é mesmo? Nada contribui menos para Educação do que a propagação de inverdades...e para aqueles que acreditam em tudo que lêem fica o recado, procure a informação correta, desenvolva sua capacidade de crítica. Educação é coisa séria e em nosso pobre país se transformou apenas numa palavra usada sem nenhuma responsabilidade por políticos e, por que não dizer, por jornalistas. sem opinião
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Érico Paredes (5) 10/02/2009 09h00
Érico Paredes (5) 10/02/2009 09h00
É preciso parar de exigir qualidade sem querer desembolsar o justo preço a ser pago por ela. Infelizmente, os incentivos às pesquisas em tecnologia e inovação continuam escassas, abrindo mão da construção de laboratórios, centros de pesquisa e priorizando cursos superiores de cadeira, quadro e giz, sem base sólida. Resultados dessa triste realidade podem ser vistos a cada exame da Ordem, por exemplo. 1 opinião
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Jayme Elias Bentolila (29) 10/02/2009 08h57
Jayme Elias Bentolila (29) 10/02/2009 08h57
Parabens ao sindicato que pediu a liminar, deve-se criar e um provão como da OAB, para testar estes "professores"que vão influenciar a juventude no futuro, é por causa destes que os bons ficam apanhando nas escolas. 1 opinião
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Jose Queiroz (5) 10/02/2009 08h18
Jose Queiroz (5) 10/02/2009 08h18
Esses jovens serão prejudicados no futuro. Como se não bastasse um currículo ruim, eles ainda têm que suportar professores sem a qualificação mínima. Olhem só os professores que se formaram! E pior ainda, preparam os jovens para a derrocada na vida. E o nível das escolas formadoras desses professores? É hora de alguem iniciar o debate pela reforma do Cirrículo Escolar, adaptá-lo as necessidades do mercado, para que os jovens não percam tanto tempo na estruturação de uma carreira profissional, e uma vida economicamente independente. Chega de perder tempo. Por que um aluno ao se formar, tem que procurar uma Escola de Línguas? Então a escola pública não cumpriu a sua função.Isso é obrigação do Estado. Chega de reservar espaço na educação para iniciativa privada! 2 opiniões
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FRANCISCO BIDOIA (1) 10/02/2009 08h06
FRANCISCO BIDOIA (1) 10/02/2009 08h06
Atrair novos talentos para a rede é impossível.Pagando o salário ridículo que paga, a tendência é que piore ainda mais... Para dar aula para alunos que nada querem está bom demais.Você não deveria falar sobre o que não sabe. 13 opiniões
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Incrivel,em 2008 eu fiquei como segundo professor em uma sala de 1ª série com aquela bolsa para universitários que o governo do Estado dá sabe? terminei a faculdade no final do ano e estou desempregada, pergunto porque não nos aproveitaram na rede? 2 opiniões
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Ana Paula (1) 10/02/2009 07h55
Ana Paula (1) 10/02/2009 07h55
É um absurdo 1500 profesores tirar zero na prova e ainda poder dar aulas. Que futuro teremos? Quais serão os profissioinais q nos atenderão num hospital?
Pq não fazer um concurso para efetivação de quem tem capacidade e dispensar os demais?
Só deveriam dar aulas professores efetivos, ou seja, os que passaram num concurso.
Agora fica essa palhaçada e por conta de poucos muitos estão pagando pq isso só fez atrasar ainda mais o inicio das aulas.
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Renato Mori (1) 10/02/2009 07h28
Renato Mori (1) 10/02/2009 07h28
A prova classificatória que deveria ser um dos critérios de avaliação dos professores foi cancelada.
Isso só vai deixar o ensino público da mesma maneira que está (péssima), onde profissionais incompetentes continuam no seu cargo, porque já estão a décadas no emprego, enquanto ótimos profissionais, que poderiam mudar essa condição não conseguem o emprego!
Que vergonha...
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guilherme t (1) 10/02/2009 07h28
guilherme t (1) 10/02/2009 07h28
Este país está cada vez mais vergonhoso. Primeiro os sindicatos não estão preocupados senão em garantir as mamatas de incompetentes e analfabetos, depois essa nossa justiça (minúscula) que garante interesses de iletrados, que pretendem ganhar sem nem saber o que deveriam ensinar. Coitadas das crianças e de seu futuro 1 opinião
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