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05/09/2002
-
09h30
Além do mito de que os "orientais" são mais estudiosos, outra idéia comum é que japoneses, coreanos e chineses preferem carreiras da área de exatas. De acordo com os dados do último vestibular da Fuvest, isso não está muito distante da realidade.
Os treineiros de exatas constituíram a maior porcentagem de inscritos orientais no ano passado, com 15,9%. Em seguida, ficou a carreira de ciências contábeis (14,3%). Engenharia, computação e matemática aplicada vem logo depois, com 13,6%.
Segundo Francisco Hashimoto, professor de psicologia da Unesp de Assis, os imigrantes orientais, ao chegarem ao Brasil, tinham dificuldades com a língua, o que impunha obstáculos ao aprendizado das matérias de humanas.
"O cálculo matemático é uma linguagem universal e, por isso, não causa problemas", disse ele, que estudou a imigração japonesa. Isso teria sido mais forte nas primeiras gerações, diminuindo com a vida no Brasil. Outro fator que pode explicar a preferência pelas exatas, segundo Hashimoto, é a personalidade mais introvertida de parte dos orientais, o que os faz preferir, muitas vezes, profissões em que não seja necessário um maior contato com o público.
Leia mais:
Brincadeira entre alunos orientais é "preconceito positivo"
"Orientais" são motivo de preocupação entre vestibulandos
"Asiáticos" procuram mais a área de exatas na Fuvest
da Folha de S.PauloAlém do mito de que os "orientais" são mais estudiosos, outra idéia comum é que japoneses, coreanos e chineses preferem carreiras da área de exatas. De acordo com os dados do último vestibular da Fuvest, isso não está muito distante da realidade.
Os treineiros de exatas constituíram a maior porcentagem de inscritos orientais no ano passado, com 15,9%. Em seguida, ficou a carreira de ciências contábeis (14,3%). Engenharia, computação e matemática aplicada vem logo depois, com 13,6%.
Segundo Francisco Hashimoto, professor de psicologia da Unesp de Assis, os imigrantes orientais, ao chegarem ao Brasil, tinham dificuldades com a língua, o que impunha obstáculos ao aprendizado das matérias de humanas.
"O cálculo matemático é uma linguagem universal e, por isso, não causa problemas", disse ele, que estudou a imigração japonesa. Isso teria sido mais forte nas primeiras gerações, diminuindo com a vida no Brasil. Outro fator que pode explicar a preferência pelas exatas, segundo Hashimoto, é a personalidade mais introvertida de parte dos orientais, o que os faz preferir, muitas vezes, profissões em que não seja necessário um maior contato com o público.
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