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04/11/2002
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12h51
O conselho da Associação de Pais e Alunos do Estado de São Paulo às famílias que estão se esforçando para evitar que os filhos mudem de escola é procurar se informar sobre o que exatamente estão pagando.
"Há muitas escolas dispostas a negociar, sobretudo as pequenas. Preço não corresponde à eficiência", diz a presidente da associação, Hebe Tolosa.
Segundo a associação de pais e o sindicato das escolas, a mobilidade de alunos entre escolas do setor privado aumentou. Crianças com menos de sete anos, que ainda não chegaram ao ensino fundamental, são as que mais trocam de escola, pois a transferência não depende de notas de provas e, geralmente, pode ser feita em qualquer época do ano.
"Meu filho tem quatro anos e já estudou em quatro escolas diferentes", conta Luciana Lírio Loezer, 26, auxiliar de enfermagem. Ela conta que o filho, Mateus, estudava em uma escola particular longe de casa e por isso havia o gasto com transporte escolar.
Com o orçamento apertado, Mateus foi para uma escola próxima ao trabalho da mãe, que o levava de carro. Vendido o carro, Mateus mudou para uma escola aonde era possível ir a pé.
Pouco tempo depois, com o orçamento mais apertado, a família faz nova mudança e transferiu o menino para uma escola com a mensalidade ainda um pouco mais baixa.
"Um filho só, duas pessoas trabalhando. Será possível que não dá para mantê-lo na escola particular?", diz Luciana.
Ela afirma que agora pensa em mudar o filho para a escola pública, mas que antes vai tentar negociar. "Vou falar com a diretora."
Apesar do desconto oferecido pela escola, a dona-de-casa Mônica Pinto Guedes, 37, diz que não teve outra saída além de tirar o filho mais velho da escola particular e matricular os três filhos em uma escola pública.
"Conversei com a dona da escola e ela fez um desconto pra mim e para outras mães. Mesmo assim, não vai dar mais. Estou muito sentida com isso. Tenho medo que eles percam com a mudança", afirma a mãe.
Mateus, 4, já mudou de colégio quatro vezes
da Folha de S.PauloO conselho da Associação de Pais e Alunos do Estado de São Paulo às famílias que estão se esforçando para evitar que os filhos mudem de escola é procurar se informar sobre o que exatamente estão pagando.
"Há muitas escolas dispostas a negociar, sobretudo as pequenas. Preço não corresponde à eficiência", diz a presidente da associação, Hebe Tolosa.
Segundo a associação de pais e o sindicato das escolas, a mobilidade de alunos entre escolas do setor privado aumentou. Crianças com menos de sete anos, que ainda não chegaram ao ensino fundamental, são as que mais trocam de escola, pois a transferência não depende de notas de provas e, geralmente, pode ser feita em qualquer época do ano.
"Meu filho tem quatro anos e já estudou em quatro escolas diferentes", conta Luciana Lírio Loezer, 26, auxiliar de enfermagem. Ela conta que o filho, Mateus, estudava em uma escola particular longe de casa e por isso havia o gasto com transporte escolar.
Com o orçamento apertado, Mateus foi para uma escola próxima ao trabalho da mãe, que o levava de carro. Vendido o carro, Mateus mudou para uma escola aonde era possível ir a pé.
Pouco tempo depois, com o orçamento mais apertado, a família faz nova mudança e transferiu o menino para uma escola com a mensalidade ainda um pouco mais baixa.
"Um filho só, duas pessoas trabalhando. Será possível que não dá para mantê-lo na escola particular?", diz Luciana.
Ela afirma que agora pensa em mudar o filho para a escola pública, mas que antes vai tentar negociar. "Vou falar com a diretora."
Apesar do desconto oferecido pela escola, a dona-de-casa Mônica Pinto Guedes, 37, diz que não teve outra saída além de tirar o filho mais velho da escola particular e matricular os três filhos em uma escola pública.
"Conversei com a dona da escola e ela fez um desconto pra mim e para outras mães. Mesmo assim, não vai dar mais. Estou muito sentida com isso. Tenho medo que eles percam com a mudança", afirma a mãe.
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