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20/05/2003
-
20h35
da Agência Folha
Cerca de 2 milhões de alunos estão sem aulas em Pernambuco. Com a adesão, hoje, da rede privada à greve de professores iniciada na semana passada nas escolas públicas, é a primeira vez, no Estado, que as três categorias param as atividades simultaneamente, de acordo com os sindicatos envolvidos.
O movimento grevista teve início no dia 12, quando os professores de 300 escolas municipais de Recife suspenderam as aulas para reivindicar 17,3% de reajuste. Eles não aceitaram a contraproposta da prefeitura, que ofereceu 1% de aumento, e a paralisação não tem data para terminar.
No dia 15, foi a vez dos professores estaduais aderirem à greve, fechando mais de 900 escolas. A categoria reivindica um reajuste de 46,7%, a revisão do PCC (Plano de Cargos e Carreira) e a contratação de mais 10 mil professores.
A direção do Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco) se reuniu hoje com representantes das secretarias estaduais da Educação, Fazenda e Administração para debater os itens da pauta, mas só houve consenso em relação a mudanças no conteúdo pedagógico dos programas educacionais. Na sexta-feira, haverá uma nova rodada de negociações do sindicato com os três secretários.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Educação, o governo não tem como atender às exigências porque elas contrariam a Lei de Responsabilidade Fiscal e já foram barradas pelo Tribunal de Contas do Estado. A adesão à greve é superior à 70% em algumas regiões do Estado, como o Sertão do Alto do Pajeú e a Mata Centro, conforme dados da secretaria.
Na rede privada, os professores decidiram paralisar as atividades depois de uma assembléia realizada anteontem. Professores e donos de escolas passaram a manhã de hoje reunidos na Procuradoria Regional do Trabalho, mas não houve acordo.
Os professores recusaram a proposta de 12% feita pela Procuradoria. Eles exigem 17% de aumento. De acordo com uma das integrantes da comissão de negociação do Sinpro (Sindicato dos Professores no Estado de Pernambuco), Hélia Pereira, "a proposta está muito abaixo do esperado pela categoria".
Greve deixa cerca de 2 milhões sem aulas em Pernambuco
ADRIANA CHAVESda Agência Folha
Cerca de 2 milhões de alunos estão sem aulas em Pernambuco. Com a adesão, hoje, da rede privada à greve de professores iniciada na semana passada nas escolas públicas, é a primeira vez, no Estado, que as três categorias param as atividades simultaneamente, de acordo com os sindicatos envolvidos.
O movimento grevista teve início no dia 12, quando os professores de 300 escolas municipais de Recife suspenderam as aulas para reivindicar 17,3% de reajuste. Eles não aceitaram a contraproposta da prefeitura, que ofereceu 1% de aumento, e a paralisação não tem data para terminar.
No dia 15, foi a vez dos professores estaduais aderirem à greve, fechando mais de 900 escolas. A categoria reivindica um reajuste de 46,7%, a revisão do PCC (Plano de Cargos e Carreira) e a contratação de mais 10 mil professores.
A direção do Sintepe (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco) se reuniu hoje com representantes das secretarias estaduais da Educação, Fazenda e Administração para debater os itens da pauta, mas só houve consenso em relação a mudanças no conteúdo pedagógico dos programas educacionais. Na sexta-feira, haverá uma nova rodada de negociações do sindicato com os três secretários.
Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual da Educação, o governo não tem como atender às exigências porque elas contrariam a Lei de Responsabilidade Fiscal e já foram barradas pelo Tribunal de Contas do Estado. A adesão à greve é superior à 70% em algumas regiões do Estado, como o Sertão do Alto do Pajeú e a Mata Centro, conforme dados da secretaria.
Na rede privada, os professores decidiram paralisar as atividades depois de uma assembléia realizada anteontem. Professores e donos de escolas passaram a manhã de hoje reunidos na Procuradoria Regional do Trabalho, mas não houve acordo.
Os professores recusaram a proposta de 12% feita pela Procuradoria. Eles exigem 17% de aumento. De acordo com uma das integrantes da comissão de negociação do Sinpro (Sindicato dos Professores no Estado de Pernambuco), Hélia Pereira, "a proposta está muito abaixo do esperado pela categoria".
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