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21/08/2003
-
12h08
FABIO GIORDANO
da Folha de S.Paulo
As células-tronco embrionárias são únicas devido a sua capacidade de se diferenciar em todos os tipos de tecido. Elas são uma esperança no tratamento de doenças degenerativas, como diabetes e mal de Parkinson.
Quando se conseguem embriões muito pequenos, essas células parecem ser ainda mais flexíveis, com capacidade para se transformar em qualquer outro tipo. As células também parecem viver e crescer constantemente em laboratórios, diferentemente das denominadas "células diferenciadas", que se convertem em células cutâneas, musculares e assim por diante, oferecendo uma fonte potencial ilimitada para os tecidos e, quem sabe, algum dia, até para órgãos de transplante.
O uso das células-tronco embrionárias é polêmico, pois elas são derivadas de embriões abortados ou descartados de programas de fertilização in vitro. Recentemente, descobriu-se que há células-tronco na polpa dentária dos "dentes de leite", cujo aproveitamento é eticamente pouco comprometedor.
Células-tronco presentes em cordões umbilicais vêm sendo armazenadas já há algum tempo com essa finalidade.
Neste ano, um modo de "fabricar" células-tronco de uma forma um pouco mais ética foi liberado no Reino Unido e vem sendo testado pela equipe que clonou a ovelha Dolly.
A idéia da técnica consiste em gerar embriões humanos que não possam chegar ao estágio de feto, fazendo com que óvulos humanos se transformem em embriões precoces, sem que antes sejam fertilizados pelas células de esperma, num sistema de reprodução chamado partenogênese, comum no reino animal.
As células-tronco criadas por esse processo poderão ser usadas somente para, por exemplo, pesquisa, para o desenvolvimento de novos medicamentos ou para o estudo de doenças congênitas.
Fabio Giordano é bacharel em biologia, doutor em ecologia pela USP e professor-pesquisador da Unisanta
Biologia: Células-tronco embrionárias
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da Folha de S.Paulo
As células-tronco embrionárias são únicas devido a sua capacidade de se diferenciar em todos os tipos de tecido. Elas são uma esperança no tratamento de doenças degenerativas, como diabetes e mal de Parkinson.
Quando se conseguem embriões muito pequenos, essas células parecem ser ainda mais flexíveis, com capacidade para se transformar em qualquer outro tipo. As células também parecem viver e crescer constantemente em laboratórios, diferentemente das denominadas "células diferenciadas", que se convertem em células cutâneas, musculares e assim por diante, oferecendo uma fonte potencial ilimitada para os tecidos e, quem sabe, algum dia, até para órgãos de transplante.
O uso das células-tronco embrionárias é polêmico, pois elas são derivadas de embriões abortados ou descartados de programas de fertilização in vitro. Recentemente, descobriu-se que há células-tronco na polpa dentária dos "dentes de leite", cujo aproveitamento é eticamente pouco comprometedor.
Células-tronco presentes em cordões umbilicais vêm sendo armazenadas já há algum tempo com essa finalidade.
Neste ano, um modo de "fabricar" células-tronco de uma forma um pouco mais ética foi liberado no Reino Unido e vem sendo testado pela equipe que clonou a ovelha Dolly.
A idéia da técnica consiste em gerar embriões humanos que não possam chegar ao estágio de feto, fazendo com que óvulos humanos se transformem em embriões precoces, sem que antes sejam fertilizados pelas células de esperma, num sistema de reprodução chamado partenogênese, comum no reino animal.
As células-tronco criadas por esse processo poderão ser usadas somente para, por exemplo, pesquisa, para o desenvolvimento de novos medicamentos ou para o estudo de doenças congênitas.
Fabio Giordano é bacharel em biologia, doutor em ecologia pela USP e professor-pesquisador da Unisanta
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