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15/09/2003
-
06h06
da Folha de S.Paulo
"Defender São Paulo e os seus concidadãos; socorrer, consolar e salvar; deter a arrogância do crime; preservar a paz social e a ordem pública, necessárias à construção do futuro da pátria de todos nós." É esse o lema de quem opta por ser um policial militar.
Assim como num exército em batalha, às 6h o corneteiro desperta a todos ao som do "toque de alvorada". O regime na Academia de Polícia Militar do Barro Branco é de internato nos dois primeiros anos, e a rotina é puxada durante todo o curso, que dura quatro anos e teve 50,6 candidatos/vaga no último vestibular da Fuvest.
"O dia na academia parece ter duas horas", diz a primeiranista Maria Cristina Bergamaschi, 20. Tempo suficiente apenas para as refeições, para tomar banho e dar alguns telefonemas. O resto do dia --e alguns finais de semana-- é dedicado ao curso.
As aulas teóricas começam às 7h40 --mas não antes de todos os alunos entrarem em forma, cantarem um hino e desfilarem-- e terminam às 15h40, com intervalo para o almoço. Depois, até as 17h15, é a vez de treinamentos esportivos, como vôlei e natação, e de aulas práticas, como a de tiro e a de cavalaria. Sem falar nas atividades religiosas --opcionais-- e das participações nos grêmios --de policiamento, de bombeiros, ambiental e de operações especiais, como salvamentos na selva. As luzes dos alojamentos são apagadas às 22h.
"O nível de cobrança é muito alto, porque a sociedade está investindo na nossa formação", explica o capitão Francisco Possebom, chefe da seção de orientação educacional da academia. Ainda assim, segundo ele, o índice de desistência é baixo: menos de 5%.
Já durante o curso, os cadetes recebem salários que variam de R$ 1.200 a R$ 1.350, conforme o ano que está cursando. No final do primeiro ano, já saem nas ruas para fazer policiamento.
Há ainda mais um ano de estágio como aspirante, que confere promoção a segundo-tenente. PMs são habilitados a realizar policiamento ostensivo, preventivo, comunitário, aéreo, de trânsito urbano e rodoviário, além de proteção ambiental, combate a incêndios, resgates e salvamentos. Entre os atrativos da carreira, estão a estabilidade e a contratação pelo governo após a formatura.
Poucos sabem, mas a formação de oficial é de nível superior e inclui disciplinas como direito ambiental, filosofia, sociologia, psicologia e informática.
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Assim como num exército em batalha, às 6h o corneteiro desperta a todos ao som do "toque de alvorada". O regime na Academia de Polícia Militar do Barro Branco é de internato nos dois primeiros anos, e a rotina é puxada durante todo o curso, que dura quatro anos e teve 50,6 candidatos/vaga no último vestibular da Fuvest.
"O dia na academia parece ter duas horas", diz a primeiranista Maria Cristina Bergamaschi, 20. Tempo suficiente apenas para as refeições, para tomar banho e dar alguns telefonemas. O resto do dia --e alguns finais de semana-- é dedicado ao curso.
As aulas teóricas começam às 7h40 --mas não antes de todos os alunos entrarem em forma, cantarem um hino e desfilarem-- e terminam às 15h40, com intervalo para o almoço. Depois, até as 17h15, é a vez de treinamentos esportivos, como vôlei e natação, e de aulas práticas, como a de tiro e a de cavalaria. Sem falar nas atividades religiosas --opcionais-- e das participações nos grêmios --de policiamento, de bombeiros, ambiental e de operações especiais, como salvamentos na selva. As luzes dos alojamentos são apagadas às 22h.
"O nível de cobrança é muito alto, porque a sociedade está investindo na nossa formação", explica o capitão Francisco Possebom, chefe da seção de orientação educacional da academia. Ainda assim, segundo ele, o índice de desistência é baixo: menos de 5%.
Já durante o curso, os cadetes recebem salários que variam de R$ 1.200 a R$ 1.350, conforme o ano que está cursando. No final do primeiro ano, já saem nas ruas para fazer policiamento.
Há ainda mais um ano de estágio como aspirante, que confere promoção a segundo-tenente. PMs são habilitados a realizar policiamento ostensivo, preventivo, comunitário, aéreo, de trânsito urbano e rodoviário, além de proteção ambiental, combate a incêndios, resgates e salvamentos. Entre os atrativos da carreira, estão a estabilidade e a contratação pelo governo após a formatura.
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