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15/09/2003
-
06h10
da Folha de S.Paulo
Ainda não inventaram uma máquina capaz de ir ao local de um crime e descobrir o que ocorreu e o que motivou o fato. O homem já utiliza muitos recursos da tecnologia, como laptops e câmeras, para tornar as informações mais rápidas e precisas, mas é necessário que esteja presente para registrar e entender o que houve.
O jornalista é o profissional responsável por procurar informações e divulgá-las segundo o interesse público, relacionando os fatos e suas conseqüências.
"No fundo, o que ainda se faz é pegar o bloquinho e a caneta e contar as histórias que você está vendo", diz Sérgio Dávila, repórter da Folha e o único jornalista brasileiro a entrar no Iraque durante a guerra. "Se você quiser entender o povo do Iraque, o melhor que tem a fazer é falar com o povo, e não com os sociólogos e intelectuais do país", afirma.
Muitas vezes, a carreira é vista com glamour, mas o cotidiano do profissional é marcado por horas de trabalho, necessidade de tomar decisões rápidas e de ter agilidade. Além disso, quem pretende seguir a carreira precisa ter em mente a relação com o erro: uma informação equivocada pode prejudicar pessoas e empresas.
No Brasil, a recente desobrigatoriedade do diploma põe em discussão a formação do jornalista. "Há um desnível muito grande entre as universidades. O curso se vulgarizou muito, porque percebeu-se uma grande demanda de interessados. Mas, com a queda da obrigatoriedade do diploma, esses cursos tendem a se esvaziar", avalia Wilson Bueno, 55, professor do Departamento de Jornalismo e Editoração da USP.
Nos Estados Unidos, Nicholas Lemann, correspondente da "New Yorker" que deve assumir o cargo de pró-reitor da escola de pós-graduação em jornalismo da Universidade de Columbia, pode estar antecipando uma tendência. Ele apresentou em maio uma proposta de programa teórico, que prevê uma formação intelectual para o jornalista.
Com um perfil mais autônomo, hoje o jornalista encontra trabalho também fora da grande imprensa, já que as organizações descobriram a importância da comunicação, da assessoria de imprensa e do relacionamento com a mídia. Jornalistas ocupam a função de gerenciadores de comunicação, tanto interna quanto externa. Surgem as figuras de executivo da comunicação, como Ricardo Kotscho (atual assessor da Presidência da República).
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Objetivo do jornalista é divulgar o que é de interesse público
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Ainda não inventaram uma máquina capaz de ir ao local de um crime e descobrir o que ocorreu e o que motivou o fato. O homem já utiliza muitos recursos da tecnologia, como laptops e câmeras, para tornar as informações mais rápidas e precisas, mas é necessário que esteja presente para registrar e entender o que houve.
O jornalista é o profissional responsável por procurar informações e divulgá-las segundo o interesse público, relacionando os fatos e suas conseqüências.
"No fundo, o que ainda se faz é pegar o bloquinho e a caneta e contar as histórias que você está vendo", diz Sérgio Dávila, repórter da Folha e o único jornalista brasileiro a entrar no Iraque durante a guerra. "Se você quiser entender o povo do Iraque, o melhor que tem a fazer é falar com o povo, e não com os sociólogos e intelectuais do país", afirma.
Muitas vezes, a carreira é vista com glamour, mas o cotidiano do profissional é marcado por horas de trabalho, necessidade de tomar decisões rápidas e de ter agilidade. Além disso, quem pretende seguir a carreira precisa ter em mente a relação com o erro: uma informação equivocada pode prejudicar pessoas e empresas.
No Brasil, a recente desobrigatoriedade do diploma põe em discussão a formação do jornalista. "Há um desnível muito grande entre as universidades. O curso se vulgarizou muito, porque percebeu-se uma grande demanda de interessados. Mas, com a queda da obrigatoriedade do diploma, esses cursos tendem a se esvaziar", avalia Wilson Bueno, 55, professor do Departamento de Jornalismo e Editoração da USP.
Nos Estados Unidos, Nicholas Lemann, correspondente da "New Yorker" que deve assumir o cargo de pró-reitor da escola de pós-graduação em jornalismo da Universidade de Columbia, pode estar antecipando uma tendência. Ele apresentou em maio uma proposta de programa teórico, que prevê uma formação intelectual para o jornalista.
Com um perfil mais autônomo, hoje o jornalista encontra trabalho também fora da grande imprensa, já que as organizações descobriram a importância da comunicação, da assessoria de imprensa e do relacionamento com a mídia. Jornalistas ocupam a função de gerenciadores de comunicação, tanto interna quanto externa. Surgem as figuras de executivo da comunicação, como Ricardo Kotscho (atual assessor da Presidência da República).
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