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15/09/2003
-
06h14
da Folha de S.Paulo
Químicos são capazes de produzir novos materiais e produtos que atendam às necessidades da sociedade. O que os move é a curiosidade por entender como e por que as coisas se transformam e do que elas são feitas.
Apesar de a palavra química ser quase sempre associada a algo tóxico e à poluição, muitos ramos dessa ciência são revertidos em benefício da sociedade, desde o desenvolvimento de medicamentos até o controle de materiais despejados no ambiente.
"Desde a pré-história o homem transforma materiais para melhor servi-lo. Um dos problemas da má imagem da química é que, desde a Revolução Industrial, a quantidade dessas transformações aumentou muito, trazendo conseqüências ao ambiente. Hoje, porém, o químico é um dos profissionais mais aptos a reverter esse quadro", explica Renato Sanches Freire, professor do Instituto de Química da USP.
Além daqueles que escolhem, na licenciatura, a carreira acadêmica --ligada à pesquisa ou à educação--, os cursos, de quatro anos, formam ainda profissionais para atuar em indústrias --um dos nichos de mercado mais atrativos. As linhas de produção, as áreas que coordenam os processos realizados na indústria e o controle de qualidade precisam do trabalho de um químico.
"Além de fabricar produtos e subprodutos químicos, pode-se fazer análises, elaborar pareceres, atestados e projetos, participar de perícias e dirigir laboratórios ou departamentos químicos de indústrias", enumera Marcia Nasser Lopes, 44, coordenadora do curso de química da Unesp.
Para Mauro Bertotti, 41, coordenador do curso noturno de química do Instituto de Química da USP, o que acontece atualmente é um remanejamento da atuação do químico. "Devido ao processo de globalização, não se faz mais com tanta intensidade pesquisa e desenvolvimento de materiais no Brasil. O trabalho do químico acaba sendo mais de adaptação."
Outras opções de trabalho estão na área de consultoria --na implantação de novos processos--, na de vendas de equipamentos químicos e na de biotecnologia --como a produção de transgênicos.
Em tempos de grande preocupação com o ambiente, a USP e a Unesp passaram a oferecer o curso de química ambiental para formar profissionais que buscam, por exemplo, propor alternativas para transformar compostos poluentes em materiais reutilizáveis ou com características menos agressivas ao meio.
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Químicos podem reverter equação em prol da sociedade
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Químicos são capazes de produzir novos materiais e produtos que atendam às necessidades da sociedade. O que os move é a curiosidade por entender como e por que as coisas se transformam e do que elas são feitas.
Apesar de a palavra química ser quase sempre associada a algo tóxico e à poluição, muitos ramos dessa ciência são revertidos em benefício da sociedade, desde o desenvolvimento de medicamentos até o controle de materiais despejados no ambiente.
"Desde a pré-história o homem transforma materiais para melhor servi-lo. Um dos problemas da má imagem da química é que, desde a Revolução Industrial, a quantidade dessas transformações aumentou muito, trazendo conseqüências ao ambiente. Hoje, porém, o químico é um dos profissionais mais aptos a reverter esse quadro", explica Renato Sanches Freire, professor do Instituto de Química da USP.
Além daqueles que escolhem, na licenciatura, a carreira acadêmica --ligada à pesquisa ou à educação--, os cursos, de quatro anos, formam ainda profissionais para atuar em indústrias --um dos nichos de mercado mais atrativos. As linhas de produção, as áreas que coordenam os processos realizados na indústria e o controle de qualidade precisam do trabalho de um químico.
"Além de fabricar produtos e subprodutos químicos, pode-se fazer análises, elaborar pareceres, atestados e projetos, participar de perícias e dirigir laboratórios ou departamentos químicos de indústrias", enumera Marcia Nasser Lopes, 44, coordenadora do curso de química da Unesp.
Para Mauro Bertotti, 41, coordenador do curso noturno de química do Instituto de Química da USP, o que acontece atualmente é um remanejamento da atuação do químico. "Devido ao processo de globalização, não se faz mais com tanta intensidade pesquisa e desenvolvimento de materiais no Brasil. O trabalho do químico acaba sendo mais de adaptação."
Outras opções de trabalho estão na área de consultoria --na implantação de novos processos--, na de vendas de equipamentos químicos e na de biotecnologia --como a produção de transgênicos.
Em tempos de grande preocupação com o ambiente, a USP e a Unesp passaram a oferecer o curso de química ambiental para formar profissionais que buscam, por exemplo, propor alternativas para transformar compostos poluentes em materiais reutilizáveis ou com características menos agressivas ao meio.
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