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05/10/2003 - 16h05

Trote repaginado integra estudante por meio de ações sociais

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da Folha de S.Paulo

Cabeças raspadas e banhos de tinta deram lugar, nos últimos anos, a ações sociais para integrar o estudante à universidade.

Hoje, a violência e o constrangimento ao calouro são proibidos por normas das instituições, que prevêem a suspensão ou até a expulsão dos envolvidos.

A Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), em Piracicaba, uma das instituições com denúncias de trote violento, fez neste ano uma arrecadação de material escolar.

"O problema era bem grave, ainda existem casos. Mas, neste ano, já deu uma melhorada porque nos reunimos com o centro acadêmico e o conselho de repúblicas várias vezes. A universidade promovia o trote com os alunos. O problema é que a violência acontecia nas repúblicas, fora do campus", disse Sonia Maria Mendes Fiore Ganassim, 49, diretora da Divisão de Atendimento à Comunidade da Esalq/USP.

Sergio Alberto de Oliveira, diretor do Serviço de Promoção Social da USP de Ribeirão Preto, lembra a implantação do disque-trote como um dos fatores que coibiram a violência e acrescenta: "Com a ajuda das unidades e dos centros acadêmicos, o trote solidário tem se tornado mais popular. Iniciativas como doação de sangue, entrega de alimentos a entidades carentes e pintura de escola pública são exemplos que já ocorreram", diz.

Na Unesp, cada unidade segue uma programação própria. No campus de Ilha Solteira, por exemplo, os estudantes aprovados no último vestibular de inverno plantaram árvores. Já no campus de Franca, foi programada uma semana com palestras.

As particulares também organizam trotes solidários. Na PUC-Campinas, os próprios alunos organizam as atividades voluntárias em creches, orfanatos e outras entidades. Na Univap (Universidade do Vale do Paraíba), são promovidas doações de sangue e de alimentos. Na Unaerp, os calouros também doam sangue ao Hemocentro de Ribeirão Preto.
 

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