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13/10/2003
-
12h59
da Folha Online
Menos de 10% dos professores da área rural, que atuam nas séries iniciais do ensino fundamental, têm formação superior, contra 38% na zona urbana. Os piores índices estão nas regiões Norte e Nordeste. Entre os principais problemas da educação nacional, a publicação "Estatística do Professor Brasileiro", que será lançada no dia 15, pelo ministro da Educação, Cristovam Buarque, apresenta o ensino na zona rural onde a formação docente é precária.
Outra situação que requer definição de políticas públicas é a remuneração. Os dados do IBGE, citados pelo estudo, dizem que, considerando profissões com nível de formação equivalente, o magistério é aquela que oferece os piores salários. Um professor que atua no nível médio ganha, em média, quase a metade da remuneração de um policial civil e um quarto do que ganha um delegado de polícia.
Faltam bibliotecas, laboratórios de ciência e de informática em grande parte das escolas da rede pública da educação básica. Metade dos professores leciona em escolas sem bibliotecas, quatro em cada cinco atuam em escolas sem laboratório de ciências, e três em cada quatro professores estão em escolas que não possuem laboratório de informática. A ausência de recursos didáticos é diferente entre as regiões, mas é muito pior no Nordeste, diz o documento.
Ao constatar os avanços, as desigualdades e o atraso, a publicação tem o objetivo de oferecer informações que permitam aos governos da União, dos estados e dos municípios definir políticas públicas que caminhem pela superação dos problemas e os prazos em que devem acontecer. Os dados reunidos no estudo foram produzidos pelo Inep - Censo Escolar, Censo da Educação Superior e Sistema de Avaliação da Educação Básica - e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios.
A publicação "Estatística do Professor Brasileiro", que será apresentada pelo ministro da Educação, Cristovam Buarque, amanhã, às 14h30, na Sala de Atos do Ministério, pretende trazer um panorama geral dos problemas que o professor encontra para trabalhar no Brasil bem como o que vem sendo feito em termos de avanço para melhorar as condições do ensino.
Com MEC
Publicação fala sobre os problemas da educação no Brasil
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Menos de 10% dos professores da área rural, que atuam nas séries iniciais do ensino fundamental, têm formação superior, contra 38% na zona urbana. Os piores índices estão nas regiões Norte e Nordeste. Entre os principais problemas da educação nacional, a publicação "Estatística do Professor Brasileiro", que será lançada no dia 15, pelo ministro da Educação, Cristovam Buarque, apresenta o ensino na zona rural onde a formação docente é precária.
Outra situação que requer definição de políticas públicas é a remuneração. Os dados do IBGE, citados pelo estudo, dizem que, considerando profissões com nível de formação equivalente, o magistério é aquela que oferece os piores salários. Um professor que atua no nível médio ganha, em média, quase a metade da remuneração de um policial civil e um quarto do que ganha um delegado de polícia.
Faltam bibliotecas, laboratórios de ciência e de informática em grande parte das escolas da rede pública da educação básica. Metade dos professores leciona em escolas sem bibliotecas, quatro em cada cinco atuam em escolas sem laboratório de ciências, e três em cada quatro professores estão em escolas que não possuem laboratório de informática. A ausência de recursos didáticos é diferente entre as regiões, mas é muito pior no Nordeste, diz o documento.
Ao constatar os avanços, as desigualdades e o atraso, a publicação tem o objetivo de oferecer informações que permitam aos governos da União, dos estados e dos municípios definir políticas públicas que caminhem pela superação dos problemas e os prazos em que devem acontecer. Os dados reunidos no estudo foram produzidos pelo Inep - Censo Escolar, Censo da Educação Superior e Sistema de Avaliação da Educação Básica - e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios.
A publicação "Estatística do Professor Brasileiro", que será apresentada pelo ministro da Educação, Cristovam Buarque, amanhã, às 14h30, na Sala de Atos do Ministério, pretende trazer um panorama geral dos problemas que o professor encontra para trabalhar no Brasil bem como o que vem sendo feito em termos de avanço para melhorar as condições do ensino.
Com MEC
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