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15/10/2003
-
13h58
PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online, em Brasília
O governo foi avaliado hoje com nota entre 8,5 e 9 por uma das professoras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Justa Tarifa Valentim, que se disse decepcionada com a educação.
Dez "ainda não", segundo a professora, porque no começo de uma profissão "a gente tem que se aperfeiçoar". Justa Valentim considerou, no entanto, que "a pessoa" do presidente mereceria a nota máxima.
A professora foi uma das convidadas pelo cerimonial para a solenidade em comemoração ao dia dos professores, no Palácio do Planalto, cerimonial da presidência.
"Nunca pensei que um aluno meu pudesse chegar à presidência da República", disse a professora substituta que deu aulas durante cerca de três meses à turma em que Lula estudou na quarta série, na Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida, na Vila Carioca, no Ipiranga (SP). Na sua memória, o presidente teria na época 10 anos.
Segundo Justa Valentim, que está aposentada há 20 anos, nas aulas, Lula era esperto, adorava ler, era aplicado e aprendia rápido, mas não falava muito. "Ele era receptivo e atento a todas as coisas", resumiu.
A professora, encontrada com a ajuda do PT de São Paulo para comparecer à solenidade, nunca votou em Lula para presidente. Ela justificou que seu título de eleitora é de outra cidade e que, por isso, não teria votado nas eleições ocorridas nos últimos dez anos.
Formalidade
Acostumado a quebrar protocolos durante os encontros com os visitantes no Palácio do Planalto, o presidente Lula dessa vez adotou a descrição como regra na recepção a sua ex-professora de primário.
O abraço dado pelo ele a pedagoga Justa Valentim, 69, que viajou de São Paulo a Brasília a convite do governo, chegou a ser frio se comparado à sessão de fotos, distribuição de beijos e autógrafos ocorrida logo na sua chegada ao Salão Leste, onde aconteceu a solenidade.
Lula mencionou no início do discurso de oito minutos que tinha pressa pois líderes da base aliada no Senado o aguardavam no palácio da Alvorada e que encontrou entre os presentes, uma "professora da Vila Carioca", como se a sua presença fosse casual.
Ex-professora de Lula dá nota 8,5 para governo
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da Folha Online, em Brasília
O governo foi avaliado hoje com nota entre 8,5 e 9 por uma das professoras do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Justa Tarifa Valentim, que se disse decepcionada com a educação.
Dez "ainda não", segundo a professora, porque no começo de uma profissão "a gente tem que se aperfeiçoar". Justa Valentim considerou, no entanto, que "a pessoa" do presidente mereceria a nota máxima.
A professora foi uma das convidadas pelo cerimonial para a solenidade em comemoração ao dia dos professores, no Palácio do Planalto, cerimonial da presidência.
"Nunca pensei que um aluno meu pudesse chegar à presidência da República", disse a professora substituta que deu aulas durante cerca de três meses à turma em que Lula estudou na quarta série, na Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida, na Vila Carioca, no Ipiranga (SP). Na sua memória, o presidente teria na época 10 anos.
Segundo Justa Valentim, que está aposentada há 20 anos, nas aulas, Lula era esperto, adorava ler, era aplicado e aprendia rápido, mas não falava muito. "Ele era receptivo e atento a todas as coisas", resumiu.
A professora, encontrada com a ajuda do PT de São Paulo para comparecer à solenidade, nunca votou em Lula para presidente. Ela justificou que seu título de eleitora é de outra cidade e que, por isso, não teria votado nas eleições ocorridas nos últimos dez anos.
Formalidade
Acostumado a quebrar protocolos durante os encontros com os visitantes no Palácio do Planalto, o presidente Lula dessa vez adotou a descrição como regra na recepção a sua ex-professora de primário.
O abraço dado pelo ele a pedagoga Justa Valentim, 69, que viajou de São Paulo a Brasília a convite do governo, chegou a ser frio se comparado à sessão de fotos, distribuição de beijos e autógrafos ocorrida logo na sua chegada ao Salão Leste, onde aconteceu a solenidade.
Lula mencionou no início do discurso de oito minutos que tinha pressa pois líderes da base aliada no Senado o aguardavam no palácio da Alvorada e que encontrou entre os presentes, uma "professora da Vila Carioca", como se a sua presença fosse casual.
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