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16/10/2003
-
11h37
ANDRÉ NICOLETTI
da Folha de S. Paulo
Um dos ganhadores do Prêmio Nobel de Medicina deste ano não é médico, mas um físico, que realizou pesquisas que levaram à utilização da ressonância magnética em exames clínicos. Como no caso da ressonância, grande parte das inovações tecnológicas é resultado de pesquisas na área de física feitas em universidades e em centros especializados.
Mesmo já tendo físicos atuando em indústrias, a maioria dos formados segue a carreira acadêmica. "A participação em empresas é pequena. A maioria vai para universidades e centros de pesquisa, como o Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas)", disse Nelson Studart, coordenador do curso da UFSCar. Mas, segundo ele, para o pesquisador, o bacharelado é "apenas o primeiro passo".
Para atuar em pesquisa, o mestrado e o doutorado são praticamente obrigatórios. "Depois do doutorado é que a coisa começa a ficar bonita. Até então a pessoa tem um orientador, mas o doutor já está pronto para propor problemas a serem estudados. É como um passarinho que sai debaixo da asa da mãe e está pronto para voar", disse Renato de Figueiredo Jardim, presidente da comissão de graduação do curso da USP.
Após o doutorado, também é possível dar aulas em outros cursos de graduação, como engenharia, farmácia e até biologia. Com a expansão das instituições particulares, a docência superior tem se tornado um mercado importante.
As pesquisas realizadas pelos físicos nem sempre têm aplicações imediatas, que resultam em avanços tecnológicos, como no caso da ressonância magnética. "Em física, o impacto científico, tecnológico e social de seus resultados acontece na maioria das vezes a médio e a longo prazo", disse Alzira Stein-Barana, coordenadora do curso da Unesp de Rio Claro.
De acordo com ela, estão surgindo no Brasil pequenas empresas de alta tecnologia comandadas por ex-pesquisadores. As produções de laser e de materiais ópticos são algumas das áreas dessas indústrias.
Pesquisas da área contribuem até para a medicina
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da Folha de S. Paulo
Um dos ganhadores do Prêmio Nobel de Medicina deste ano não é médico, mas um físico, que realizou pesquisas que levaram à utilização da ressonância magnética em exames clínicos. Como no caso da ressonância, grande parte das inovações tecnológicas é resultado de pesquisas na área de física feitas em universidades e em centros especializados.
Mesmo já tendo físicos atuando em indústrias, a maioria dos formados segue a carreira acadêmica. "A participação em empresas é pequena. A maioria vai para universidades e centros de pesquisa, como o Ipen (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares) e o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas)", disse Nelson Studart, coordenador do curso da UFSCar. Mas, segundo ele, para o pesquisador, o bacharelado é "apenas o primeiro passo".
Para atuar em pesquisa, o mestrado e o doutorado são praticamente obrigatórios. "Depois do doutorado é que a coisa começa a ficar bonita. Até então a pessoa tem um orientador, mas o doutor já está pronto para propor problemas a serem estudados. É como um passarinho que sai debaixo da asa da mãe e está pronto para voar", disse Renato de Figueiredo Jardim, presidente da comissão de graduação do curso da USP.
Após o doutorado, também é possível dar aulas em outros cursos de graduação, como engenharia, farmácia e até biologia. Com a expansão das instituições particulares, a docência superior tem se tornado um mercado importante.
As pesquisas realizadas pelos físicos nem sempre têm aplicações imediatas, que resultam em avanços tecnológicos, como no caso da ressonância magnética. "Em física, o impacto científico, tecnológico e social de seus resultados acontece na maioria das vezes a médio e a longo prazo", disse Alzira Stein-Barana, coordenadora do curso da Unesp de Rio Claro.
De acordo com ela, estão surgindo no Brasil pequenas empresas de alta tecnologia comandadas por ex-pesquisadores. As produções de laser e de materiais ópticos são algumas das áreas dessas indústrias.
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