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03/12/2003
-
14h04
DANI BLASCHKAUER
da Folha Online
As escolas particulares de ensino médio e fundamental paulistas também poderão participar do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) a partir de 2004.
O Saresp, ou provinha como é apelidada pelos estudantes, tem objetivo similar ao Provão realizado pelo MEC (Ministério da Educação), que é o de avaliar a qualidade, aprendizado e infra-estrutura do ensino superior. Este ano foi a sétima edição do exame promovido pela Secretária Estadual de Educação.
Segundo Gabriel Chalita, secretário estadual de Educação, a idéia é que as escolas privadas façam o exame para que também possam ser avaliadas.
"Esta pode ser uma das propostas para terminar com o vestibular. O Saresp pode valer como vestibular a partir do ano que vem em várias universidades", afirmou Chalita, lembrando que o Provão já é utilizado como uma forma para ajudar os vestibulandos na tentativa de ingressarem em cursos de graduação.
Desinformação
Este ano, pela primeira vez, todos os 4,7 milhões alunos do ensino público estadual (fundamental e médio) fizeram o exame de português. Em 2004, a prova será apenas de matemática.
Segundo o secretário, a prova não se resume apenas à língua portuguesa e à matemática. "Em português, entram questões de interpretação de história e geografia. E na matemática de física e química", afirmou.
Apesar de dizer que o Saresp não será utilizado como meio para reprovação dos estudantes, não é esta informação que chegou aos alunos, pelo menos de um grupo de 10 jovens da 8ª série do fundamental consultado pela Folha Online da Escola Estadual Aristides de Castro, no Itaim (zona oeste da capital).
O grupo inteiro disse que os professores afirmaram que precisavam acertar no mínimo 15 das 30 questões para passarem de ano. Ao lerem, porém, o documento do governo onde diz que "esse sistema de avaliação não se constitui em um exame punitivo ou de reprovação" deram saltos de alegria.
Os estudantes falaram ainda que viram poucas questões de história e geografia no exame realizado hoje.
Números
O governo do Estado desembolsou R$ 10 milhões para que a prova, elaborada pela Fundação Carlos Chagas, fosse realizada.
No total, foram usadas 290 toneladas de papel e mais de 19 mil caixas de material para ser confeccionada --48 caminhões foram precisos para que a prova chegasse nas 5.407 escolas em 645 municípios.
Dos 4,7 milhões de estudantes, 3.058.657 eram do ensino fundamental e 1.721.684 do ensino médio.
Contra cotas
O secretário se mostrou ainda contrário à cota para estudantes do ensino público em universidades federais ou estaduais. "É preciso melhorar as escolas públicas. O sistema de cotas é complicado", afirmou.
Governo quer Saresp nas escolas particulares
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da Folha Online
As escolas particulares de ensino médio e fundamental paulistas também poderão participar do Saresp (Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) a partir de 2004.
O Saresp, ou provinha como é apelidada pelos estudantes, tem objetivo similar ao Provão realizado pelo MEC (Ministério da Educação), que é o de avaliar a qualidade, aprendizado e infra-estrutura do ensino superior. Este ano foi a sétima edição do exame promovido pela Secretária Estadual de Educação.
Segundo Gabriel Chalita, secretário estadual de Educação, a idéia é que as escolas privadas façam o exame para que também possam ser avaliadas.
"Esta pode ser uma das propostas para terminar com o vestibular. O Saresp pode valer como vestibular a partir do ano que vem em várias universidades", afirmou Chalita, lembrando que o Provão já é utilizado como uma forma para ajudar os vestibulandos na tentativa de ingressarem em cursos de graduação.
Desinformação
Este ano, pela primeira vez, todos os 4,7 milhões alunos do ensino público estadual (fundamental e médio) fizeram o exame de português. Em 2004, a prova será apenas de matemática.
Segundo o secretário, a prova não se resume apenas à língua portuguesa e à matemática. "Em português, entram questões de interpretação de história e geografia. E na matemática de física e química", afirmou.
Apesar de dizer que o Saresp não será utilizado como meio para reprovação dos estudantes, não é esta informação que chegou aos alunos, pelo menos de um grupo de 10 jovens da 8ª série do fundamental consultado pela Folha Online da Escola Estadual Aristides de Castro, no Itaim (zona oeste da capital).
O grupo inteiro disse que os professores afirmaram que precisavam acertar no mínimo 15 das 30 questões para passarem de ano. Ao lerem, porém, o documento do governo onde diz que "esse sistema de avaliação não se constitui em um exame punitivo ou de reprovação" deram saltos de alegria.
Os estudantes falaram ainda que viram poucas questões de história e geografia no exame realizado hoje.
Números
O governo do Estado desembolsou R$ 10 milhões para que a prova, elaborada pela Fundação Carlos Chagas, fosse realizada.
No total, foram usadas 290 toneladas de papel e mais de 19 mil caixas de material para ser confeccionada --48 caminhões foram precisos para que a prova chegasse nas 5.407 escolas em 645 municípios.
Dos 4,7 milhões de estudantes, 3.058.657 eram do ensino fundamental e 1.721.684 do ensino médio.
Contra cotas
O secretário se mostrou ainda contrário à cota para estudantes do ensino público em universidades federais ou estaduais. "É preciso melhorar as escolas públicas. O sistema de cotas é complicado", afirmou.
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