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29/12/2003 - 10h54

Revisão é a dica para 2ª fase da Fuvest

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FÁBIO TAKAHASHI
da Folha Online

Nesta reta final para a segunda fase da Fuvest, que começa no domingo, o ideal é revisar o que já foi aprendido, sem tentar estudar assuntos novos, além de relaxar o máximo possível. Essas são as dicas dos principais cursinhos do Estado.

Todos foram unânimes ainda em afirmar que as respostas deverão ser claras e concisas. Tentar enrolar o examinador não surtirá efeito. Diferentemente da primeira fase, as questões agora serão escritas.

"Não tem como o cara se aventurar em coisas que ele ainda não aprendeu", disse o coordenador do Curso Objetivo da unidade Paulista, Caio Sérgio Calçada. "É bom dar uma lida nos resumos, que os cursinhos sempre dão."

"Se eu fosse um estudante 'nível A', faria uma releitura bem light. Só não poderia me desligar. Se fosse 'B' ou 'C', faria uma releitura um pouco mais pesada", completou Calçada.

Especificamente para as provas de exatas, o coordenador do Objetivo afirmou que não é preciso decorar fórmulas: "De dois anos para cá, a Fuvest colocou uma parte na prova chamada 'note e adote'. As fórmulas estão ali. Ela só não diz como usá-las."

Evitar excessos

Já o coordenador do Anglo Vestibulares, Ernesto Birner, diz que o vestibulando não deve nem estudar muito, nem parar totalmente. "Se tiver uma carga muito grande, tipo das 8h às 12h e das 14h às 22h, vai achar que não sabe nada. Por outro lado, se achar que não precisa revisar nada, vai ficar com remorso depois."

Birner acha que o ideal é fazer uma "manutenção". "Com uma estudada light, ele vai perceber que sabe muita coisa."

Apesar de concordar que uma revisão seja mais indicado, o diretor do Etapa, Carlos Eduardo Bindi, diz que, na prática, os alunos tendem a continuar em ritmo forte. "As salas de estudos continuam lotadas", disse.

Concisão

Em uma prova escrita, às vezes, há a tendência de alguns alunos tentarem "enrolar" nas respostas, na busca por alguns pontos a mais. "Isso é bobeira e vai deixar o examinador irado. O cara tem de três a quatro mil provas para corrigir e quer as coisas claras", comentou Calçada, coordenador do Objetivo.

"Se ele tem uma dificuldade em contar uma história, dissertar, é melhor colocar uma espécie de resumo do que ele sabe", completou Calçada.

O coordenador da Fuvest, Roberto Costa, concorda com a dica. "O espaço para cada questão, de cerca de meia página, é o suficiente para as respostas. O melhor é usar uma forma condensada."

"É só mostrar o que sabe, com clareza, limpeza e lógica", comentou Birner, do Etapa.

Mais dicas

Costa enumerou alguns itens obrigatórios e outros que podem dar mais tranquilidade aos vestibulandos:

- no dia anterior, fazer o percurso de casa até o local da prova (que não é, necessariamente, o mesmo da primeira fase);

- no dia da avaliação, levar identidade, caneta, lápis e borracha (para prova de física e matemática é permitido uso de régua e compasso);

- chegar no local às 12h, ou seja, meia hora antes da abertura dos portões, que serão fechados às 13h;

- alimentos e bebidas (não-alcóolicas) estão liberados.

Relaxamento

"Aproveite esses dias de festas, mas sem exagero. Não é para ir à praia e se esborrachar", brincou Birner, do Anglo Vestibulares.

As palavras são reforçadas por Arruda, coordenador da Fuvest: "Não cometa excessos nos estudos ou nos passeios."

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