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01/01/2004 - 06h58

Escrever mais do que o pedido não conta pontos

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ANDRÉ NICOLETTI
a Folha de S.Paulo

Se, na prova da primeira fase da Fuvest, o aluno teve apenas de preencher um quadradinho em um cartão, os que conseguiram passar para a segunda etapa terão de se preocupar com a forma de comunicar o conteúdo da resposta ao corretor. As respostas discursivas também são adotadas na segunda fase da Unicamp.

Para evitar escrever mais do que o necessário --já que as respostas não virão prontas, mas serão elaboradas pelo aluno--, o primeiro passo é entender bem o que é pedido. "O candidato deve grifar as palavras principais do enunciado e a pergunta propriamente dita. É comum ver um hachurado em um mapa e escrever o seu significado, sem saber se é aquilo que o examinador quer", disse Vera Lúcia da Costa Antunes, coordenadora do Objetivo.

Sabendo exatamente o que foi perguntado, evita-se errar algo que nem foi questionado. No caso de perguntas diretas, como "identifique" ou "cite", agregar informações ao que é pedido não resultará em mais pontos. "Se uma pergunta afirma: "identifique a área hachurada", o vestibulando deve no máximo dizer "a área hachurada corresponde à região tal'", disse Antunes.

O raciocínio também vale para as questões em que é especificado um número de características, fatores ou dados. Se são pedidos três, e o candidato citar quatro, não receberá pontos a mais. Nas em que o número não é determinado, deve-se citar três aspectos, ou então os principais deles.

Fabiana Almeida Sato, 19, que foi aprovada para a segunda fase da Fuvest, diz costumar escrever "tudo do que tem certeza". "Se sei só parte da resposta, dou um jeito de valorizar esse pouco para ganhar mais pontos", disse ela. Para evitar repetir parte da resposta de um item no outro, ela lê o enunciado de todos eles antes de começar a responder às questões.

Nas perguntas da área de exatas, o vestibulando também não deve descuidar da redação. As respostas precisam estar claras e bem estruturadas. "O corretor não adivinhará nada. Deve-se deixar claro o que pensou", disse Maria Inez Cerullo, coordenadora do Cursinho da Poli.

De acordo com ela, além de facilitar a correção, colocar os pensamentos de forma encadeada no papel facilita o raciocínio. "A resposta não pode "dançar" no papel, com uma parte em cada canto. Quanto mais estruturada, melhor para o próprio estudante chegar à resposta correta."

Para também não interferir no raciocínio, ela recomenda que as contas sejam rascunhadas em algum lugar separado, evitando "poluir" a resposta.
 

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