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29/01/2004 - 07h48

Ficar atento à chamada posterior evita perda de vaga

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ANDRÉ NICOLETTI
da Folha de S. Paulo

Nem só da primeira chamada dependem as chances de aprovação nos vestibulares. Em todas as universidades, boa parte das vagas é preenchida em listas posteriores. Ficando atento às divulgações e confirmando interesse nas listas de espera, pode-se evitar fazer mais um ano de cursinho.

De todos os candidatos que passaram para a segunda fase da Fuvest, 60,5% prestaram também Unesp, Unicamp ou ambas. Então é comum que alunos aprovados em mais de uma universidade escolham uma delas, deixando livre a vaga da outra.

Na Unicamp, por exemplo, quase a metade (49%) dos estudantes que ingressaram no ano passado conseguiu a sua vaga nas listas subseqüentes. Nas carreiras de biológicas da Unesp, em 2003, dos 1.772 matriculados, 968 vieram da lista de espera ou da relação adicional de aprovados.

Nas duas universidades, funciona o sistema de lista de espera. No mesmo dia em que é divulgada a primeira relação de aprovados, outros alunos são chamados para preencher vagas que possam sobrar. Para poder se matricular, quem está na lista de espera tem de confirmar interesse na unidade do curso e, caso haja desistências, ele se matricula no mesmo dia. Caso não confirme interesse, o candidato perde a sua chance.

A probabilidade de conseguir uma vaga, se estiver com o nome na lista de espera, é alta. No ano passado, dos 141 cursos da Unesp, apenas 12 não aproveitaram todos os candidatos da relação. "A lista de espera funciona como uma segunda chamada antecipada", disse Fernando Dagnoni Prado, diretor acadêmico da Vunesp, que faz as provas da Unesp, da Unifesp e da UFSCar, todas com o mesmo sistema de convocação.

Na Unicamp, segundo Renato Pedrosa, da comissão de vestibulares, a lista de espera é calculada para que todos sejam chamados. Como a projeção não é exata, é possível sobrar ou faltar alunos --nesse caso, é feita uma segunda chamada. No ano passado, em medicina, dos 119 matriculados, 76 não vieram da primeira lista.

Na Fuvest, não há lista de espera, apenas chamadas subseqüentes. Somente depois da terceira lista é que o aluno tem de confirmar interesse para seguir concorrendo. Desde 2002, a Fuvest não divulga a colocação do último convocado em cada carreira, o que dificulta saber a chance de ser chamado em relações posteriores. "O vestibulando deve aguardar e conferir as listas", disse Roberto Costa, coordenador do vestibular.

Se a desistência aumenta as listas nas públicas, nas particulares, isso acontece ainda mais. Segundo a coordenadora do exame da PUC-SP, Ana Zilocchi, as listas divulgadas em fevereiro devem ser grandes. "Depois das públicas, todas as outras universidades têm baixas [de alunos]."

Gustavo Goldzveig, 17, não conseguiu um lugar na primeira lista para o curso de direito da PUC-SP. Como tinha ficado em 420º lugar na disputa pelas 350 vagas, ele esperava conseguir uma delas apenas em fevereiro. Mesmo assim, conferiu a segunda chamada e viu que foi aprovado. O mesmo fez Felipe Gobis Meira, 17, que chegou a ligar para a instituição para saber se sua classificação seria suficiente para entrar em administração em listas posteriores.
 

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