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20/04/2004
-
11h36
FÁBIO TAKAHASHI
da Folha Online
A USP (Universidade de São Paulo) pretende abrir um cursinho pré-vestibular gratuito na zona leste da capital. A idéia é criar 5 mil vagas, e os alunos da graduação seriam os professores.
Escolas públicas cederiam o espaço físico para as aulas. A região foi escolhida pela carência e a baixa aprovação de moradores nos vestibulares das universidades públicas. De acordo com o Censo Escolar 2003, 46.625 estudantes da rede pública na zona leste se formaram no ensino médio.
Contou também o novo campus da instituição no local, que deve entrar em funcionamento no próximo ano, com 1.200 vagas.
Os estudantes da USP escolhidos para darem as aulas ganhariam ajuda financeira, custeada pela secretaria estadual de Educação, que deve ser parceira do projeto --o acordo ainda não foi assinado, segundo a assessoria de imprensa da própria secretaria.
A previsão inicial é que as aulas comecem em julho deste ano. Seriam beneficiados apenas alunos da rede pública, que teriam a chance de se preparar para os processos seletivos das universidades mais concorridas.
Como o acordo entre universidade e secretaria ainda não foi assinado, não há informação sobre custos ou forma de seleção dos vestibulandos beneficiados.
Se o projeto for implantado, será a primeira vez que a universidade cria um cursinho; os que funcionam atualmente foram feitos por alunos e professores e não são projetos institucionais.
Isenções
Para o vestibular 2005 da Fuvest (fundação que aplica o processo seletivo da USP), o número de isenções da taxa de inscrição vai subir de 20 mil para 60 mil.
Segundo o coordenador da fundação, Roberto Costa, estudantes do ensino médio privado também poderão concorrer à isenção. "Alguns alunos de baixa renda têm bolsa nas escolas particulares e terão direito a não pagar a taxa", afirmou.
Os requisitos necessários serão: ter baixa renda (o valor ainda não foi definido) e residir no Estado de São Paulo. Critérios mais precisos de seleção ainda estão sendo analisados pela instituição.
De acordo com Costa, a taxa de inscrição neste ano deverá ser um pouco maior do que a do ano passado (R$ 75), para compensar o aumento de isenções.
USP quer abrir cursinho gratuito na zona leste de SP
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da Folha Online
A USP (Universidade de São Paulo) pretende abrir um cursinho pré-vestibular gratuito na zona leste da capital. A idéia é criar 5 mil vagas, e os alunos da graduação seriam os professores.
Escolas públicas cederiam o espaço físico para as aulas. A região foi escolhida pela carência e a baixa aprovação de moradores nos vestibulares das universidades públicas. De acordo com o Censo Escolar 2003, 46.625 estudantes da rede pública na zona leste se formaram no ensino médio.
Contou também o novo campus da instituição no local, que deve entrar em funcionamento no próximo ano, com 1.200 vagas.
Os estudantes da USP escolhidos para darem as aulas ganhariam ajuda financeira, custeada pela secretaria estadual de Educação, que deve ser parceira do projeto --o acordo ainda não foi assinado, segundo a assessoria de imprensa da própria secretaria.
A previsão inicial é que as aulas comecem em julho deste ano. Seriam beneficiados apenas alunos da rede pública, que teriam a chance de se preparar para os processos seletivos das universidades mais concorridas.
Como o acordo entre universidade e secretaria ainda não foi assinado, não há informação sobre custos ou forma de seleção dos vestibulandos beneficiados.
Se o projeto for implantado, será a primeira vez que a universidade cria um cursinho; os que funcionam atualmente foram feitos por alunos e professores e não são projetos institucionais.
Isenções
Para o vestibular 2005 da Fuvest (fundação que aplica o processo seletivo da USP), o número de isenções da taxa de inscrição vai subir de 20 mil para 60 mil.
Segundo o coordenador da fundação, Roberto Costa, estudantes do ensino médio privado também poderão concorrer à isenção. "Alguns alunos de baixa renda têm bolsa nas escolas particulares e terão direito a não pagar a taxa", afirmou.
Os requisitos necessários serão: ter baixa renda (o valor ainda não foi definido) e residir no Estado de São Paulo. Critérios mais precisos de seleção ainda estão sendo analisados pela instituição.
De acordo com Costa, a taxa de inscrição neste ano deverá ser um pouco maior do que a do ano passado (R$ 75), para compensar o aumento de isenções.
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