Publicidade
Publicidade
10/05/2004
-
13h57
FÁBIO TAKAHASHI
da Folha Online
Professores e funcionários da USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Unesp (Universidade Estadual Paulista) planejam fazer uma paralisação no próximo dia 20 (quinta-feira), quando haverá nova rodada de negociações com os reitores.
Os profissionais querem reajuste de 16%. Na última sexta-feira, o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Paulistas) decidiu não dar nenhum aumento para categoria, após reunião com representantes do Fórum das Seis --que integra os sindicatos de docentes e servidores das três instituições.
"Considerando o alto índice de comprometimento do orçamento das universidades com a folha de pagamento --Unicamp: 95,29%, Unesp: 93,40% e USP: 86,96%--, nos vemos, infelizmente, sem qualquer margem de recursos para reajustar os salários em maio de 2004", divulgou o Cruesp em um comunicado. (veja a íntegra abaixo).
O conselho afirma que só seria possível conceder reajuste em caso de aumento da arrecadação no ICMS, imposto que é a fonte do repasse de verbas às universidades. "A previsão mais pessimista é crescimento neste ano de 5% no ICMS, por isso entendemos que já é possível um reajuste", afirmou o presidente da Associação dos Docentes da Unesp (Adunesp) e coordenador do Fórum das Seis, Milton Vieira do Prado Júnior.
Prado afirmou que, agora, serão realizadas assembléias para decidir qual será a ação da categoria. Novas reuniões devem acontecer após o dia 20, para avaliar uma possível proposta dos reitores. "Se não houver acordo, então começaremos a fazer tratativas para uma greve", completou.
A reunião entre representantes do fórum e do Cruesp será no campus da Unicamp.
Comunicado
Veja a íntegra do comunicado do Cruesp:
"Nos últimos dois anos, o Cruesp ofereceu reajustes de 8% (em 2002) e 14,45% (em 2003) aos servidores e docentes das três universidades estaduais paulistas, quando os índices IPC-FIPE respectivos foram 6,43% e 14,45%. No momento, considerando o alto índice de comprometimento do orçamento das universidades com a folha de pagamento --Unicamp: 95,29%, Unesp: 93,40% e USP: 86,96%--, nos vemos, infelizmente, sem qualquer margem de recursos para reajustar os salários em maio de 2004.
O Cruesp assume o compromisso de agendar reuniões bimensais de sua Comissão Técnica com representantes do Fórum das Seis, para acompanhar o comportamento da arrecadação.
Além disso, ficou agendada nova reunião com o Fórum das Seis para o dia 20 de maio. Agendou-se também uma segunda reunião para o mês de junho para discutir outros itens da pauta apresentada pelo fórum: assistência estudantil, reforma universitária e expansão de vagas no ensino superior paulista.
Consciente da necessidade de preservar o poder aquisitivo dos servidores, o Cruesp reavaliará a questão salarial no mês de novembro deste ano.
Esclarecemos que temos envidado grandes esforços junto ao senhor governador, senhor vice-governador, senhores secretários da Fazenda e da Ciência e Tecnologia, e junto ao Poder Legislativo para que a contribuição de 5% para o custeio da aposentadoria dos servidores autárquicos seja mantida nas universidades. O repasse desses recursos ao IPESP tornou-se obrigatório pela Lei Complementar 954/2003 de 31 de dezembro de 2003. Não obstante, os reitores continuarão a fazer gestões junto ao governo do Estado para rever essa situação injusta."
Professores das universidades estaduais planejam paralisação
Publicidade
da Folha Online
Professores e funcionários da USP (Universidade de São Paulo), Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e Unesp (Universidade Estadual Paulista) planejam fazer uma paralisação no próximo dia 20 (quinta-feira), quando haverá nova rodada de negociações com os reitores.
Os profissionais querem reajuste de 16%. Na última sexta-feira, o Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Paulistas) decidiu não dar nenhum aumento para categoria, após reunião com representantes do Fórum das Seis --que integra os sindicatos de docentes e servidores das três instituições.
"Considerando o alto índice de comprometimento do orçamento das universidades com a folha de pagamento --Unicamp: 95,29%, Unesp: 93,40% e USP: 86,96%--, nos vemos, infelizmente, sem qualquer margem de recursos para reajustar os salários em maio de 2004", divulgou o Cruesp em um comunicado. (veja a íntegra abaixo).
O conselho afirma que só seria possível conceder reajuste em caso de aumento da arrecadação no ICMS, imposto que é a fonte do repasse de verbas às universidades. "A previsão mais pessimista é crescimento neste ano de 5% no ICMS, por isso entendemos que já é possível um reajuste", afirmou o presidente da Associação dos Docentes da Unesp (Adunesp) e coordenador do Fórum das Seis, Milton Vieira do Prado Júnior.
Prado afirmou que, agora, serão realizadas assembléias para decidir qual será a ação da categoria. Novas reuniões devem acontecer após o dia 20, para avaliar uma possível proposta dos reitores. "Se não houver acordo, então começaremos a fazer tratativas para uma greve", completou.
A reunião entre representantes do fórum e do Cruesp será no campus da Unicamp.
Comunicado
Veja a íntegra do comunicado do Cruesp:
"Nos últimos dois anos, o Cruesp ofereceu reajustes de 8% (em 2002) e 14,45% (em 2003) aos servidores e docentes das três universidades estaduais paulistas, quando os índices IPC-FIPE respectivos foram 6,43% e 14,45%. No momento, considerando o alto índice de comprometimento do orçamento das universidades com a folha de pagamento --Unicamp: 95,29%, Unesp: 93,40% e USP: 86,96%--, nos vemos, infelizmente, sem qualquer margem de recursos para reajustar os salários em maio de 2004.
O Cruesp assume o compromisso de agendar reuniões bimensais de sua Comissão Técnica com representantes do Fórum das Seis, para acompanhar o comportamento da arrecadação.
Além disso, ficou agendada nova reunião com o Fórum das Seis para o dia 20 de maio. Agendou-se também uma segunda reunião para o mês de junho para discutir outros itens da pauta apresentada pelo fórum: assistência estudantil, reforma universitária e expansão de vagas no ensino superior paulista.
Consciente da necessidade de preservar o poder aquisitivo dos servidores, o Cruesp reavaliará a questão salarial no mês de novembro deste ano.
Esclarecemos que temos envidado grandes esforços junto ao senhor governador, senhor vice-governador, senhores secretários da Fazenda e da Ciência e Tecnologia, e junto ao Poder Legislativo para que a contribuição de 5% para o custeio da aposentadoria dos servidores autárquicos seja mantida nas universidades. O repasse desses recursos ao IPESP tornou-se obrigatório pela Lei Complementar 954/2003 de 31 de dezembro de 2003. Não obstante, os reitores continuarão a fazer gestões junto ao governo do Estado para rever essa situação injusta."
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Avaliação reprova 226 faculdades do país pelo 4º ano consecutivo
- Dilma aprova lei que troca dívidas de universidades por bolsas
- Notas das melhores escolas paulistas despencam em exame; veja
- Universidades de SP divulgam calendário dos vestibulares 2013
- Mercadante diz que não há margem para reajuste maior aos docentes
+ Comentadas
- Câmara sinaliza absolvição de deputados envolvidos com Cachoeira
- Alunos com bônus por raça repetem mais na Unicamp
+ EnviadasÍndice