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20/05/2004
-
03h58
da Folha de S.Paulo
Professores das três universidades paulistas (USP, Unesp e Unicamp) fazem hoje uma paralisação reivindicando reajuste salarial de 16% e uma política que reponha as perdas acumuladas.
Hoje à tarde, os docentes deverão se concentrar no campus da Unicamp, em Campinas (SP), onde ocorrerá uma reunião do Cruesp (conselho de reitores das três universidades) e membros do Fórum das Seis, entidade que reúne os sindicatos de professores e de funcionários das universidades e do Centro Paula Souza (escolas técnicas estaduais e faculdades estaduais de tecnologia).
Segundo Américo Kerr, presidente da Adusp (Associação dos Docentes da USP) e coordenador do Fórum das Seis, até agora o Cruesp não se mostrou disposto a conceder o reajuste.
Na avaliação da Adusp, no último ano, a perda salarial foi de 9,59%, considerando os 5% que os funcionários tiveram que destinar à chamada contribuição adicional ao sistema previdenciário do Estado.
Além da questão salarial, Kerr afirma também que os docentes e os funcionários reivindicam uma política permanente de contratações por concurso público e um aumento da dotação orçamentária para as universidades.
Ele afirma que as entidades representativas dos professores, alunos e funcionários entendem que essas condições são indispensáveis para a preservação do sistema público universitário e para que o plano de expansão de vagas garanta a qualidade de ensino, pesquisa e extensão.
De acordo com a assessoria de imprensa da USP, o Cruesp só deve se manifestar sobre as reivindicações após a reunião de hoje.
Greve
Na próxima terça-feira, haverá uma assembléia de professores e funcionários para discutir as propostas apresentadas pelo Cruesp. A Adusp não descarta a possibilidade de greve.
No ano passado, professores das três universidades paulistas paralisaram parcialmente as atividades por 52 dias contra mudanças na aposentadoria dos servidores previstas na proposta de reforma da Previdência.
Docentes da USP, Unesp e Unicamp vão parar hoje
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Professores das três universidades paulistas (USP, Unesp e Unicamp) fazem hoje uma paralisação reivindicando reajuste salarial de 16% e uma política que reponha as perdas acumuladas.
Hoje à tarde, os docentes deverão se concentrar no campus da Unicamp, em Campinas (SP), onde ocorrerá uma reunião do Cruesp (conselho de reitores das três universidades) e membros do Fórum das Seis, entidade que reúne os sindicatos de professores e de funcionários das universidades e do Centro Paula Souza (escolas técnicas estaduais e faculdades estaduais de tecnologia).
Segundo Américo Kerr, presidente da Adusp (Associação dos Docentes da USP) e coordenador do Fórum das Seis, até agora o Cruesp não se mostrou disposto a conceder o reajuste.
Na avaliação da Adusp, no último ano, a perda salarial foi de 9,59%, considerando os 5% que os funcionários tiveram que destinar à chamada contribuição adicional ao sistema previdenciário do Estado.
Além da questão salarial, Kerr afirma também que os docentes e os funcionários reivindicam uma política permanente de contratações por concurso público e um aumento da dotação orçamentária para as universidades.
Ele afirma que as entidades representativas dos professores, alunos e funcionários entendem que essas condições são indispensáveis para a preservação do sistema público universitário e para que o plano de expansão de vagas garanta a qualidade de ensino, pesquisa e extensão.
De acordo com a assessoria de imprensa da USP, o Cruesp só deve se manifestar sobre as reivindicações após a reunião de hoje.
Greve
Na próxima terça-feira, haverá uma assembléia de professores e funcionários para discutir as propostas apresentadas pelo Cruesp. A Adusp não descarta a possibilidade de greve.
No ano passado, professores das três universidades paulistas paralisaram parcialmente as atividades por 52 dias contra mudanças na aposentadoria dos servidores previstas na proposta de reforma da Previdência.
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